Arte musical em Rafard
Mantendo o espírito artístico de seus ancestrais, os italianos fundaram aqui em 1908 a Corporação Musical “Giuseppe Verdi”, tendo como Maestro o Sr. Armando de Fabri, formada pelos seguintes músicos, jovens e adultos: Guerino Bôscolo, Victorio Buzatto, Adolpho Braggion, Antonio Bazito, Domingos Bôscolo, José Veronesi, Bruno Capellari, Alfredo Moretti, Júlio Siqueira, Carlos Oriente, José Gimenes, Domingos Quadros, João Bôscolo, João Motta, Antonio Ferrari, Alberto Carnevalli, Luiz Stefanini, Leandro de Fabri e Ângelo Carnevalli. Essa unidade musical durou até 1939 quando passou a se chamar “Corporação Musical Elite”, regida pelo Maestro Manoel Antiqueira, tendo como colaboradores (não músicos), os Srs. Fernando Gimenes, José Michelini, Carmelo Pasqualini e José Ferreira.
Uniformizados os músicos: Vicente Ramos, Pompeu Pasqualini, Alziro Talassi, Avelino de Barros, Pedro Capellari, Paulo Pellegrini, Ângelo Gãmbaro, João Alves Fernandes, Geraldo Capellari, Francisco Anéas, Rafael Valente, Amélio Ferrari, Emílio Alves Fernandes, Ari Antiqueira, Francisco Bevevino, Afonso Moretti, Étore Pagliardi, Luiz de Lima, José Abel Galvão, José Ferraz, José Gimenes, Luiz Ernesto Bôscolo, Guerino Bôscolo Primo, Olímpio Talassi e como mascotes, os meninos: Neno Pasqualini e Heitor de Moraes Barros.
Já citado, em Rafard atuavam, duas Sociedades Sócio Esportivas: Elite e União, a primeira com a sede na Praça da Bandeira e o campo de futebol na Fazenda Leopoldina, a segunda com sede na rua Moraes Barros e o campo localizado em bairro abaixo da linha da Estrada de Ferro Sorocabana, chamado “Bate Pau”.
Esses Clubes, muito bem organizados e contando com grande número de associados, apresentava, além de disputas esportivas de categoria, excelentes festas carnavalescas para se assistir e participar, para as quais, muitas pessoas de outras cidades eram atraídas, comparecendo.
Além dos Jaz Band (músicas para dançar) havia as Bandas de Música para desfiles e até para acompanhamento de procissões.
Outras Bandas Musicais foram organizadas nas Fazendas e mesmo na cidade, havia a bandinha, sob a regência do mecânico Antonio Lucchi, cujos ensaios eram realizados em sua oficina, na Rua Maurício Allain.
Anos depois surgiu o Rafard Atlético Clube, resultado da fusão dos Clubes Elite e União, desaparecendo o espírito competitivo, findaram-se também todas as atividades sociais e esportivas, e embora houvessem várias vezes, tentado manter viva a música popular brasileira com a formação do Grupo “Seresteiros de Rafard”, (violão, cavaquinho, violino (muitas vezes flauta transversal) e voz), para alegrar as manhãs de domingo na Praça da Bandeira, por falta de apoio, estes também não conseguiram sobreviver. (Segue)
Cidadania
Em todo o Estado de São Paulo comemorou-se com feriado, o Dia 9 de Julho p.passado, em homenagem aos que em luta fratricida tombaram, durante o Movimento Constitucionalista em 1932, ocorrido há 86 anos, escrito com suor, sangue, lágrimas e passando para a História de nossa Pátria.
Disse o grande pensador, filósofo e moralista Sêneca: “Ninguém ama a Pátria por que é grande, mas porque ela é sua! A Pátria é a mãe comum de todos os cidadãos e o patriotismo, é o amor à ela dedicado. É o culto à terra natal; o respeito filial à tradições, aos valores e aos ideais da Nação”.
Na esperança de que em nossos educandários, tenha sido comentada a razão da chamada “Revolução de 1932” e seus efeitos em benefício do nosso Estado, estaremos a disposição para qualquer consulta a respeito. É isso.
ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário
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