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Naquele tempo IV

Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário

Iniciamos este artigo com rápido comentário sobre o Imperador D.Pedro II, filho de D.Pedro de Orleans e Bragança (proclamador da nossa Independência e primeiro Imperador), nascido em 02 de Dezembro de 1825 no Estado do Rio de Janeiro, sendo batizado como Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Rafael Gabriel Gonzaga.

Sucedeu seu pai que abdicou em 07 de Abril de 1831, para substituir seu irmão D.Miguel em Portugal. D.Pedro II era um homem inteligente, culto, estudioso, dedicado a pesquisas cientificas. Tendo passado por esta região, fazendo uma palestra na Loja Maçônica Integridade de Capivari, que guarda como relíquia a cadeira por ele usada na ocasião. Esteve em Rafard, com sua comitiva hospedando-se na residência construída por Henrique Raffard. Vale aqui uma observação: Esse imóvel, mesmo sendo um Patrimônio Histórico, considerado ponto turístico, por haver sido também residência do Sr. José Miguel Bósio, jornalista, redator, proprietário do Jornal O Progresso, foi demolido pelos “donos da Usina”, o que consideramos um crime!

Em 1822, Júlio Henrique Raffard, com concessão em mãos, funda uma sociedade com um grupo inglês, a “The S.Paulo Sugar Factory of Brazil Limited” vendendo-lhes parte de seus direitos. A Sociedade escolheu para a futura indústria açucareira um local que distanciava apenas 2 quilômetros e meio da cidade de Capivari, à margem esquerda do Rio com o mesmo nome.

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A Fazenda Leopoldina (nome dado em homenagem à Princesa) por ficar em posição estratégica, próxima da estação da Estrada de Ferro Ituana, o que facilitaria a escoação de sua produção. As terras denominadas Fazenda Boa Vista e Fazenda Leopoldina, eram de propriedade dos senhores João de Campos Camargo e do Conselheiro Bernardo Avelino Gavião Peixoto.

Fundação do Engenho

Pelo Conselheiro Gavião Peixoto, a 12 de Maio de 1883, foi assentada e abençoada pelo Padre Haroldo de Camargo Tracy Prado Dautre a pedra fundamental. A cerimônia comemorativa foi prestigiada, com a presença de autoridades e membros da alta sociedade de Capivari.

Ainda em 1883, jovem Sociedade açucareira contou com a transferência da concessão pertencente a Júlio Henrique Raffard. Para a capacidade de 200 toneladas/dia, o grupo inglês comprou novas caldeiras, moendas, separadores do líquido, sistema de vácuo e outros equipamentos da empresa escocesa “Dale & Kirckaldy”, período em que Raffard contou com André Patureau na área de assessoria técnica e com a ajuda dos especialistas Henry White e Frederico Sawyer, respectivamente cedidos pelo fornecedor dos materiais e dos acionistas ingleses.

Ponto Turísticos

Na Fazenda São Bernardo é encontrado o casarão estilo colonial, que foi moradia de Tarsila, membro da Família José Estanislau do Amaral. Outras casas foram ocupadas por diretores da Usina. Hoje ali são realizados concorridos encontros culturais, com exposição de artefatos e danças dos nossos índios e a visita de caravanas ciganas com suas músicas e danças. (Segue)

Cidadania

Na grande escola da vida onde somos eternos aprendizes, dentre outras afirmativas temos: “Até para ajudar temos que tomar cuidado” Dias atrás, os funcionários da CPFL que trocavam fios em postes, avisamos que a lâmpada do poste na esquina onde moramos permanecia acesa também de dia, sendo necessária uma regulagem. Resultado: apagada dia e noite! É isso.

ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário

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Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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