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“Nada se cria, nada se perde na natureza, apenas se transforma”

Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário

Esta frase é de autoria do francês Antoine Laurent Lavoisier, considerado o pai da Química moderna, devido á importantes trabalhos e descobertas, como para muitos, sobre a do próprio oxigênio e suas aplicações com outros elementos.

Quanto à palavra “criar”, em nossa concepção, deveria ser “nada se crea”, considerando que o Creador de tudo e de todos é Deus, a Inteligência Suprema do Universo e Causa Primária de Todas as Coisas. Ao homem compete prosseguir na obra, isto é, criando e descobrindo o que já fora “creado”, mas oculto a inteligência e conhecimento humanos.

Fazemos esse rápido comentário comparando com outras transformações, a partir das que passam os nossos corpos: espiritual e material. A primeira, pela evolução do espírito através de (na qualidade de eternos aprendizes), estudos e experiências que nos aproximarão um pouco da Luz Maior. A segunda, no corpo material desde que nascemos, passando infância, juventude, mocidade, maturidade, velhice e morte física. Sendo eterna, a vida espiritual não cessa, mas prossegue no mundo invisível e infinito do plano espacial.

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Nesta querida Rafard, ex-Villa Raffard, também, muitas transformações foram notadas, umas para melhor e outras para pior, hoje observado apenas pelos moradores de então, agora em pequeno número de sobreviventes, como no caso do seu nome erradamente alterado, contrariando a ideia do(s) que desejavam prestar homenagem ao seu fundador. Em outros tempos este Município (ainda subordinado a Capivari), era uma “Grande Família” onde todos se conheciam, se cumprimentavam e abraçavam como irmãos consanguíneos. Ao saber de algum problema em alguma família, as demais solicitamente se apressavam a auxiliar na solução e assim era a vida feliz no calmo e pacato vilarejo. Perdemos o utilitário meio de comunicação – o telégrafo – que atendia na estação da saudosa Estrada de Ferro Sorocabana (depois FEPASA), onde passavam os trens de passageiros ou de carga com paradas em diversos horários para desempenhar sua função.

Passagens de 1ª e 2ª classe com preços de acordo com o conforto dos bancos e o destino da viagem, os trens não eram velozes, mas seguros e respeitando sempre com precisão, os horários de embarque e desembarque.

Meio de transporte, que infelizmente, atendendo a interesses particulares foi extinto em benefício das rodovias, prejudicando a comunidade.

Subindo a “Rua da Estação” havia à direita, um grande portão de metal marcando o limite da cidade com a Usina de Açúcar e Álcool, pertencente a uma sociedade francesa, tendo como administradores técnicos, competentes químicos, engenheiros e botânicos, cujos espíritos humanitários tudo faziam em benefício e auxílio dos operários e suas famílias, quer na Usina quer nos imensos canaviais. O portão acima mencionado, em semicírculo unindo os dois batentes, podia-se ler em “letras garrafais”: “Societé de Sucreries Brésiliennes.”

A esquerda do portão havia uma guarita com um funcionário para identificar – confirmado por telefone com o escritório – dar passagem aos veículos para entrar ou sair. As pessoas tinham acesso por um portão menor ao lado da guarita. Já na parte interna, as casas geminadas eram habitadas por funcionários da parte técnica ou burocrática do Engenho. (Segue)

Cidadania

Embora iniciado o 2019, não temos notado nada de melhor por aqui. A rotina prossegue e as pessoas mal-educadas, apesar das advertências, continuam lavando calçadas, o trânsito continua sem direção, etc., etc., contrariando o dístico: “Ano Novo com Vida Nova”, “Tudo vai mudar para melhor!” É?

ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário
Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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