11/09/2015
Mortalidade ou Imortalidade da Alma 6
Artigo | Por Leondenis Vendramim
Ainda no tema, há de se admitir que a teoria da vida depois da morte é terminantemente oposta aos ensinos bíblicos. Analisem-se as doutrinas bíblicas, são suficientemente claras, oponentes das declarações filosóficas e reecarnacionistas.
A morte é para todos, qualquer que seja a cor da pele, posição social ou econômica, sexo, religião, o golpe é fatal. Diz uma lenda que a morte apareceu com sua foice a três jovens e marcou o encontro com todos eles. No dia aprazado a morte veio e ceifou João, no ano seguinte, Antônio disse a Pedro amanhã será o meu dia, mas creio que escaparei, pois estou bem saudável, mas um acidente de serviço o matou. Segundo seus cálculos, três anos após, no dia determinado, Pedro fugiu para uma cidade distante. Lá a morte lhe surgiu com sua foice. “Como”, disse Pedro, “eu fugi de você!” Respondeu a morte: “É que eu marquei encontro nesta cidade com você”. Ninguém foge, nem os médicos cientistas. Contra a morte não há o que fazer, ela é inexorável, potente e sempre presente entre os seres.
Sêneca dizia que os anos vividos estão sob o poder da morte. Os estoicos e os niilistas acham que a morte não só é natural, mas é o auge dos viventes. Alguns até buscam abreviar a vida com o suicídio, como é o casa de Albert Camus. No entanto a Bíblia nos ensina que devemos porfiar pela vida. Jesus disse “… eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (João 10:10). Se pecar morre, diz Ez 18:4. Só Deus é imortal (1 Tim 6:16). As Escrituras falam em duas mortes: a primeira morte é aquela pela qual todos passam (exceto Enoque e Elias, e aqueles que crerem em Jesus e estiverem vivos por ocasião da volta de Jesus – 1 Ts 4:15-17; 1 Cor 15:51). A segunda morte somente os maus e descrentes em Cristo passarão por ela. Nota: Sabiam que haverá uma terceira morte? Para aqueles que participaram, direta ou indiretamente da crucificação de Cristo (Ap 1:7).
Mas voltemos ao tema. A doutrina da reencarnação (não estamos julgando sua validez, fazemos aqui, somente uma comparação com a Palavra de Deus) é tão oposta aos vaticínios de Deus como o poente é do ocidente, a luz das trevas.
Vejamos. Se uma pessoa morre e a alma se reencarna para pagar pelos erros e pecados da vida anterior, então a morte de Cristo seria desnecessária, porque Ele morreria para pagar pelos pecados dos que nEle cressem? A Bíblia estaria errada. (ver João 3:16)
Se a reencarnação é real, então a Palavra de Deus é uma falácia porque esta afirma que haverá uma primeira ressurreição dos mortos que creram em Jesus como Salvador pessoal e lutaram pela melhora de seu caráter; e uma segunda ressurreição, depois de mil anos dos descrentes e maus. (ver Ap. 20:4-7; João 5:28-29). Se nas repetidas reencarnações as pessoas pagam por suas transgressões, Jesus foi fraudulento ao ensinar que quando Ele voltar dará aos bons as boas vindas para o Seu reino de paz, felicidade, saúde, eternidade e aos maus a extinção eterna, dará a cada segundo as suas obras. (Mt 16:27. Seria falaz também o sábio Salomão dizer: “…Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos… porque
Deus há de trazer a juízo toda obra, inclusive tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” (Ecl 12:13-14; Dn 7:9-14). Se há reencarnação não há necessidade da ressurreição e como diz S. Paulo, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressurgiu… é vã nossa pregação e vã a nossa fé. Somos …falsas testemunhas de Deus, mas de fato Cristo ressurgiu dentre os mortos e é a primícias dos que dormem (mortos) (1 Cor 15:13-20; ver também 15:50-55).
A promessa de Deus (e é impossível que Deus minta (Hb 6:18; Tit 1:2) é que os justos, isto é, os que aceitam a morte de Jesus, como sacrifício pelos seus pecados, que estiverem mortos, ouvirão a voz de Deus e sairão dos túmulos com um corpo incorruptível, ou seja, sem doenças, sem defeitos físicos e morais, imortal, glorioso, para viver com todos os santos pelos quais Cristo deu Sua vida. Você crê nisto?
