Morena estranha
Um ranchinho lá no sítio, eu fiz com muito agrado
Um ranchinho de madeira, meu recanto adorado
Um dia passou por lá, montada em um cavalo
Uma morena estranha, nunca vi por esses lados
Parei por educação, pois eu batia o meu machado
Para não assustar o potro, eu fiquei ali parado
O suor corria no meu rosto, eu estava bem cansado
Nessa hora o meu peito suspirou descompassado
A moça então apeou, você pode imaginar
Desse dia em diante vinha sempre conversar
O ranchinho é pequeno, hoje é cheio de alegria
Eu vivo feliz com ela, nós somos uma família
As batidas do machado, hoje batem compassadas
E a moça que passou por lá, hoje me lança risadas
Enquanto me espia da janela da nossa casa