J.R. Guedes de Oliveira

Miguel Ângelo Annicchino

Miguel Ângelo Annicchino – “Miguelito” – Músico. Nasceu em Capivari, no dia 10 de outubro de 1941. Filho do engenheiro Humberto Annicchino e de Dona Gertrudes Franchi (Nenê), solteiro, tendo os irmãos: José Carlos, Carlos Alberto e Maria Helena.

Começou a tocar piano já aos 2 anos de idade. Ainda quando criança não deixou que a sua deficiência visual o atrapalhasse ou o desanimasse, brincava com os amigos, andava de bicicleta e de acordo com ele próprio fazia algumas estripulias. Coisa da idade, dizia ele.

Miguel nasceu para música, ele contava que sua mãe dizia que desde bebe ele tinha reações diferentes quando ouvia certos tipos de música no rádio. Alguma delas o faziam até chorar.

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Compôs e fez arranjos musicais para diversas músicas, uma delas em parceria com João Batista Campanholi, o Titico. A música dedicada a Rafard, intitulada “Uma Rua Só” que contava como começa uma cidade, sempre com a primeira rua!

Miguel Ângelo Annicchino
Miguel Ângelo Annicchino

Todas as semanas, familiares, amigos e convidados se reuniam na casa de Miguel para o que eles chamam de “Clube da Seresta”. Uma noite dedicada a música e descontração que acontecia no lugar preferido de Miguel, na Sala dos Pianos. Serão eternas memórias. Memórias essas que vão deixar saudades para quem um dia, conheceu ou ouviu Miguelito tocar. Afinal de contas como ele mesmo dizia existe um momento musical para tudo. “A música ela expressa mais do que qualquer palavra, desde que se nasce, até quando se morre, existe um momento musical”, dizia Miguel.

Músico de enorme sensibilidade, dominando com maestria cerca de 7 instrumentos, mas foi ao piano que se projetou e que foi exímio cultor da música. Foram inúmeras as suas apresentações em sala de espetáculo na capital e no interior de São Paulo.

Figura indispensável nas festividades capivarianas, principalmente na festa da cidade e nos célebres carnavais de rua.

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Em 11 de agosto de 2017 foi homenageado no Salão Paroquial da Igreja Matriz de São João Batista. Este tributo teve como apresentar o músico argentino Alejandro Firpo que, em sua vida, sempre admirou a figura de Miguelito.

Faleceu no dia 9 de outubro de 2017, um dia antes de completar 76 anos.

(Fonte: Correio de Capivari e O Organizador)

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