ColunistasRubinho de Souza

Meu Cachorro Skip

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Skip, ainda era filhotinho

Quando o achei, num caminho

Numa noite de luar.

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Era esperto, muito ativo,

Tinha dois olhos bem vivos,

Saltando pra-cá e pra-lá.

Bem cedo me levantava,

Pois, Skip é quem me acordava

Com seus latidos, sem parar,

E me fazia a maior festa,

Lambia até a minha testa,

Queria até me beijar.

Todo dia, bem cedinho,

Pegava meu amiguinho,

E saía para passear.

Skip puxava a gente,

Dava saltos de contente,

E corria, sem parar.

Aquele divertimento,

E grande contentamento

Era igual à tarde,

Depois do sol entrar.

Hoje choro de tristeza…

Vi meu amigo partindo

Seus olhos vivos, tão lindos,

Foram fechando devagar;

Parece que até queria

Dizer algo, e latindo,

Me pedia para ficar

E neste mundo tão triste,

Onde os amigos são poucos,

Depois que morreu Skip

Nunca mais, terei outro igual

(Adaptação do poema “Pitoco” de Nhô Bentico para Skip, que partiu em 13/03/2019)

COLUNA de autoria de Rubinho de Souza
Envie sua colaboração para o colunista: [email protected]

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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