Skip, ainda era filhotinho
Quando o achei, num caminho
Numa noite de luar.
Era esperto, muito ativo,
Tinha dois olhos bem vivos,
Saltando pra-cá e pra-lá.
Bem cedo me levantava,
Pois, Skip é quem me acordava
Com seus latidos, sem parar,
E me fazia a maior festa,
Lambia até a minha testa,
Queria até me beijar.
Todo dia, bem cedinho,
Pegava meu amiguinho,
E saía para passear.
Skip puxava a gente,
Dava saltos de contente,
E corria, sem parar.
Aquele divertimento,
E grande contentamento
Era igual à tarde,
Depois do sol entrar.
Hoje choro de tristeza…
Vi meu amigo partindo
Seus olhos vivos, tão lindos,
Foram fechando devagar;
Parece que até queria
Dizer algo, e latindo,
Me pedia para ficar
E neste mundo tão triste,
Onde os amigos são poucos,
Depois que morreu Skip
Nunca mais, terei outro igual
(Adaptação do poema “Pitoco” de Nhô Bentico para Skip, que partiu em 13/03/2019)
COLUNA de autoria de Rubinho de Souza
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