O trabalho de desassoreamento do rio Capivari e dos córregos adjacentes, que ainda está em andamento, já apresenta resultados positivos.
Segundo dados da Defesa Civil do município e do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicos (Ciiagro), nenhum ponto de alagamento foi registrado durante os 31 dias do mês de janeiro, mesmo com as chuvas atingindo no acumulado do período 240 mm.
Como comparação, a cidade que teve o maior grau de chuvas no Estado de São Paulo foi Valinhos, com 283mm no primeiro mês de 2024. Foram 10 dias de chuvas no mês, sendo que no dia de maior volume foi registrada máxima de 84mm em Capivari.
Em janeiro de 2023, quando as chuvas foram recordes na cidade, foram 18 dias de chuvas com o acumulado chegando a 324mm, o que causou grandes transtornos e diversos pontos de alagamento.
“Desde quando assumimos a administração, sabíamos da importância e urgência do desassoreamento do rio Capivari. E conseguimos cumprir esse objetivo, com os trabalhos tendo início antes do período de chuvas, graças a ajuda da deputada Valéria Bolsonaro e do próprio governador Tarcísio de Freitas, que veio até aqui e viu nossas necessidades com os próprios olhos”, ressaltou o prefeito Vitão Riccomini.
As primeiras máquinas enviadas pelo governo estadual chegaram no dia 16 de outubro do ano passado. Após os trabalhos nos córregos Água Choca e Lava-pés, no dia 18 de janeiro o desassoreamento chegou ao Rio Capivari, no bairro Moreto.
De acordo com o governo municipal, daqui em diante, os trabalhos serão realizados em duas fases, sendo nesta primeira, contempladas ações de limpeza e nivelação do leito do rio. Enquanto isso, o Estado deve iniciar o processo para a contratação das balsas para que as máquinas possam trabalhar se locomovendo de uma margem à outra.
