Opinião

Memorizando

06/11/2015

Memorizando

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

ARTIGO | Sem intenção de plagiar, mas apenas colaborar, estamos passando adiante, uma série de verdades sobre a nossa história que os leitores, talvez desconheçam.
Todos os brasileiros precisam saber que: nos últimos cento e quarenta anos (140), o Brasil mudou de Presidente trinta e seis vezes (36) e um incontável número de Governadores, Prefeitos e políticos federais, estaduais e municipais, com raríssimas exceções, demonstrando patriotismo e interesse em fazer cumprir o dístico da nossa Bandeira Nacional “Ordem e Progresso”.
Essa expressão deveria ser entendida, interpretada e praticada por todos os habitantes deste País Continente que tem tudo para ser um líder em todos os setores, desde a agricultura até na ciência, mas que infelizmente, muitas mentes geniais se perdem por falta de condições financeiras e amparo legal, tirando-lhes as oportunidades de evoluírem.
O Brasil já teve governo de esquerda com oposição de direita e vice-versa, mas sem ninguém do seu lado…
De 1875 para cá, o Brasil teve nove (09) moedas, incluindo o Real. Teve duas (02) Capitais Federais: Rio de Janeiro e Brasília. Teve oito (8) Constituições, trinta e sete (37) governantes: um Imperador e trinta e seis (36) Presidentes, sendo vinte e três deles (23) eleitos pelo povo.
O Brasil já teve; escravos e a Abolição da escravidão, ditadura civil, ditadura militar e democracia, eleições diretas para Presidente, teve oposição de esquerda para presidente de direita e teve oposição de direita para governo de esquerda.
De 1875 até os dias atuais o Brasil teve: de carro puxado por boi, carroça por cavalo, movido a gasogênio e álcool. De racionamento de gasolina e pré-sal a Petrolão e Lava Jato. Teve maxixe, valsa, seresta, serenata, samba, bolero, rumba, bossa nova, funk etc. etc. Já foi bom em automobilismo, invencível no futebol: foi tri, tetra, penta campeão e até 7 a 1 contra. Coisas da vida…
De 1875 para cá, nosso País teve heróis de guerras em terra, mar e ar; idealistas e corruptos; caraduras e caras pintadas; gente comum e fora do comum, honestos, ladrões e uma série de adjetivos não publicáveis, mas apesar de tudo continua, lutando contra a correnteza das propinas, semelhante a um barco sem comando e sem leme, a deriva em mar revolto, com a tripulação rezando esperançosa, em divisar na noite negra em que se encontra um farol, a lhe indicar um porto seguro que o salve antes que naufrague.
Situação caótica em uma ditadura mascarada de democracia, caracterizada pelo jargão “venha a nós e ao vosso reino nada!” Comum em todos os postos chaves do País.
Vemos nisso, a inegável falta de competente organização, pesquisas e desenvolvimento no Ministério da Educação, corrigindo falhas e retornando ao currículo do ensino básico a matéria Educação Moral e Cívica, que no passado incutia na mente infantil, dentre outros sentimentos, o do amor a Pátria, quando se aprendia e entoava todos os hinos patrióticos, o significado do brasão, selos e demais símbolos, como as cores do auriverde pendão e o merecido respeito a ele exigido por lei.
Sob o cadenciado rufar dos tambores e o estridente toque dos clarins, os desfiles pelas ruas das cidades, nas datas festivas, com os alunos uniformizados e bem treinados, conduzindo à frente em seu devido lugar as Bandeiras em passo certo entusiasticamente demonstravam o resultado de um eficiente aprendizado ministrado por competentes professores (as).
São lembranças da nossa infância “que os anos não trazem mais”, que persistem e jamais se apagarão de nossa memória, e repetindo a letra da música “Meus tempos de criança” quando “éramos felizes e não sabíamos”.
Pela inversão de valores, com raríssimas exceções, não se pode mais confiar em palavra dada, selada por um forte aperto de mãos ao se estabelecer um acordo de compra e venda, sem necessidade de reconhecimento de firma e registro em Cartório. Estão desaparecendo as amizades verdadeiras, leais, sinceras, as visitas entre as famílias conhecidas e até entre consanguíneos nota-se desinteresse em saber notícias, a menos que seja para pedir algum favor…
Interrompemos o nosso comentário sobre Rafard, apenas para confirmar o que estamos – como todos os brasileiros que amam este País – a triste fase em que ele, País, se encontra.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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