Na sessão solene em comemoração aos 187 anos de Capivari, na sexta-feira, 5, ouvimos histórias de pessoas que tiveram extrema relevância na sociedade e, consequentemente, na vida das pessoas. Dona Toninha, Dr. Hércio Colmanetti e Milton Souza, currículos exemplares de luta, força e superação.
Mas vamos usar aqui o exemplo da dona Toninha, fundadora da Colmeia de Santa Rita de Cássia, atualmente, associação. Atitudes como a dela, que dedicou a sua vida para cuidar do próximo, em total doação, mostram que não é preciso só vocação, mas também ação.
E é isso que tem faltando ultimamente no dia a dia das instituições públicas. A defesa de ideias e conceito políticos tem sido maiores que as atitudes. Muita coisa não acontece por burocracia e pura ‘mesquinharia política’.
O setor público ainda tem muitas barreiras a serem quebradas, sem dizer das amarras. As coisas necessárias têm acontecido cada vez em menor volume. O essencial virou supérfluo, enquanto os interesses pessoais tomam conta das administrações públicas municipais, que servem como uma máquina de devolver favores.
Ora, até quando isso?
Qual a dificuldade em entender as dores da população e executar as necessidades emergenciais, começando pelas mais básicas?
E olha que não são poucas. Fica difícil exigir do povo sem fazer a lição de casa. Que tal começar, agora, visando menos visibilidade política e mais benefícios ao povo?