18/03/2016

Luto

EDITORIAL | O que dizer do atual governo deste país, que a cada dia que passa dá tapas e mais tapas na cara da população brasileira, esfaqueia a democracia e afronta a Justiça, sim, a Justiça, que não tem mais liberdade e força para exercer o seu papel de direito quando o assunto pende para o lado dos governantes maiores.
Essa banda podre desafia a inteligência do seu próprio povo, decretando ignorância e criticando os que de alguma forma tentam trazer a verdade vir a tona, como os meios de comunicação. Chamados de mentirosos, tendenciosos e por aí se estende uma dezenas de adjetivos que lhes convém.
Ah meu Brasil, quem diria que um dia seriamos obrigados a viver em estado de alerta, com medo do nosso presente e do que será do nosso futuro. Quem diria que em pouco mais de uma década, um grupo que se diz defensor do trabalhador, enfraqueceria tanto a frente de trabalho a ponto de vivenciarmos gente deixando a labuta de cada dia para viver de bolsas daqui, dali e acolá.
Mergulhado no mar da corrupção, bandidos são desmascarados dia após dia. E torcemos para que continue assim, até não sobrar mais nenhum sobrevivente deste projeto que tentou falir o Brasil.
Não há mais tempo e espaço para este bando, que com a última manobra, deixou ainda mais claro do que são capazes para defender os seus próprios interesses. Diz um ditado antigo, que quem não deve, não teme. A posição de atual e ex presidentes, escracha o verdadeiro projeto para este país.
Como exigir seriedade, honestidade e ética das novas gerações, que crescem em meio a tanta sujeira, descompromisso e falsidade de quem deveria ser exemplo para o povo brasileiro. Há tempos, o jeitinho brasileiro tem sido a marca deste país, que usa a criatividade para se safar de coisas erradas, que consome e se acha no direito de não pagar, que quando recebe um troco a mais, comemora o erro do próximo.
Triste ter que dedicar este Editorial nos dias que antecedem o aniversário de 51 anos de Rafard e Mombuca. Feliz ficaríamos de falar sobre suas conquistas, projetos e ações pertinentes ao futuro das novas gerações.
Que nossos governantes e legisladores gastem suas energias a favor de quem é de direito – o povo. E que a população possa realmente comemorar as conquistas e progresso de suas cidades.
De luto, em respeito à democracia, clamamos por dias melhores!