Luis Inácio Lula da Silva foi eleito, pela terceira vez, presidente do Brasil. A escolha se deu no último domingo (30), no segundo turno.
Lula recebeu 60.345.999 votos, o que equivale a 50,9%. Já o atual presidente, Jair Bolsonaro, obteve 49,1%, ou seja, 58.206.354.
Mais de 5 milhões de pessoas saíram de suas casas para votar em branco ou anular o voto.
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Rafard
Em Rafard, Jair Bolsonaro foi o mais votado, com 69,28% de preferência dos eleitores (3.980 votos). Já o presidente eleito, recebeu 1.765 votos (30,72%).
Foram 98 votos em branco e 196 anulações. O número de abstenções chegou a 18,52%, ou seja, 1.373 pessoas não foram votar.
Capivari
Na cidade vizinha, Capivari, o número de abstenções foi ainda maior e bateu 20,44%. Em números, 8.018 eleitores não comparecer para exercer o seu direito democrático.
Repetindo os números da maioria das cidades paulistas, Bolsonaro recebeu a maioria dos votos. Foram 20.135 (68,35%) contra 9.323 (31,65%) de Luis Inácio Lula da Silva.
Em Capivari, 574 eleitores votaram em branco e 1.177 anularam o voto.
Lula
Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula, é ex-sindicalista, ex-metalúrgico e político brasileiro. Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), foi o 35º presidente do Brasil entre 1º de janeiro de 2003 e 1º de janeiro de 2011.
Eleito novamente na eleição presidencial de 2022, Lula será empossado em 1º de janeiro de 2023 como o 39º presidente do Brasil.
Após a presidência, Lula manteve-se ativo no cenário político e passou a ministrar palestras no Brasil e no exterior.
Em 2016, ele foi nomeado por Dilma como ministro-chefe da Casa Civil, mas a indicação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal.
Em 2017, Lula foi condenado em primeira instância, no âmbito da Operação Lava Jato, pelo juiz federal Sergio Moro, a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Com a confirmação da sentença durante o processo de apelação, foi preso em abril de 2018.
No entanto, Lula foi libertado após decisão do STF, definindo que a execução das penas devem ocorrer somente com o trânsito em julgado da sentença.
Nos anos seguintes, diferentes decisões da Suprema Corte restauraram os direitos políticos de Luis Inácio Lula da Silva, bem como anularam suas condenações na Lava Jato.