Com o título acima, há muitos anos passados, mantínhamos neste Jornal uma coluna, contendo de tudo um pouco, resultado das pesquisas e informações colhidas nos velhos alfarrábios do tempo em que escrevia pharmácia assim. A ortografia foi alterada para melhor, simplificada, facilitando a redação, bem como ocupando menos espaço e tempo. Atualmente com a evolução da informática, tendo minúsculos aparelhos eletrônicos fazendo tudo, ou quase tudo com referência a comunicação, que até as crianças manuseiam com perfeição.
Tudo mudou, muda e prosseguirá mudando, muita coisa para o positivo, havendo também a parte negativa, nos deixando em estado de alerta, mantendo-nos com o pensamento voltado para o bem, “amando à Deus sobre todas as coisas e aos nossos semelhantes como a nós mesmos” cumprindo os magníficos conselhos do Mestre Jesus.
Eternos aprendizes e educadores que somos, temos procurado transmitir, não apenas através da palavra escrita, mas também falada, parte das lições assimiladas, dentre elas, das boas maneiras e código de ética social.
Sobre mudanças, a falta de respeito e consideração aos semelhantes é observada diariamente em todos os lugares, pois muitas pessoas, não tendo sido bem educadas pelos pais – que também não tendo recebido não poderiam dar – exemplificamos: no interior de residências, nas salas de espera para consulta a médicos ou dentistas, restaurantes, elevadores, solenidades, apresentações festivas e mesmo em velórios, não tiram da cabeça bonés e chapéus… Outras há que, mantém o reprovável e inaceitável vício de ruidosamente tossir e assoar durante as refeições, apoiar na mesa os cotovelos, além de gesticular e falar alto enquanto se alimentam. Há as que ao chegarem a um refeitório, apertam as mãos dos que já estão à mesa. Recentemente tomamos conhecimento da ocorrência de irreverência e desrespeito sem tamanho nem qualificativo, sobre um ilustre cidadão que, merecedor de todas as honrarias e encômios, em reconhecimento e gratidão pelos benefícios prestados à população de um pequeno município interiorano, embora achacado pelo pedido de auxílio financeiro para a solenidade em sua homenagem, o atendeu, enviando uma elevada importância. Que vergonha! Pegou mal… Concordam?
Como reprovação a essa barbaridade, que todos acabaram sabendo, surgiu uma crítica sobre a conversa entre o “dono da festa” e o que seria homenageado – guardadas as devidas proporções – “Senhor Fulano de Tal, o motivo deste telefonema é estarmos preparando um grande churrasco e convidando muita gente para homenageá-lo pelos grandes favores que fez para este pequeno lugar, e estamos pedindo que traga a carne, que nós vamos entrar com o carvão…” E o “convidado de honra” mandou em cheque, uma importante quantia para as despesas no açougue… Algumas pessoas desconhecendo as regras de boa educação, conservam a mania de fazer cortesia com o chapéu alheio.
“Para um bom entendedor, meia palavra basta e para quem sabe ler um pingo é letra”, diz o antigo ditado.
Na esperança de não estarmos contrariando a recomendação de Jesus: “Não deveis deitar pérolas aos porcos”, prometemos prosseguir “dividindo o pão” com todos os que nos prestigiarem lendo estes artigos. Repetimos as palavras de um emérito filósofo: “me sentirei gratificado se, ao menos uma pessoa lendo o que escrevo, entenda e aplique a mensagem”.
Com fraternal abraço, recebam nossos sinceros votos de que tenham desfrutado uma Feliz Páscoa junto aos seus entes queridos.
Que assim seja.