Um grupo de voluntários ‘makers’ tem feito a diferença para cidades brasileiras no combate à pandemia do coronavírus. Intitulado de Hígia, o projeto é voltado para a produção de protetores faciais por meio de impressoras 3D.
Entre esses voluntários está o rafardense, Leandro Quibao. Nesta semana, ele produziu e entregou 10 protetores faciais para o Hospital de Mombuca.
Quibao explica que o objetivo desse equipamento não é substituir a máscara, mas de ser uma barreira adicional de proteção a trabalhadores da saúde que entram em contato com pessoas em atividades que podem projetar partículas, por exemplo, durante um tratamento odontológico.
Segundo o jovem maker, o protetor fácil é feito de uma haste produzida em impressora 3D, que serve de suporte a uma folha de acetato transparente.
“A produção de cada máscara leva cerca de uma hora. Com a união de diversos makers, são atendidos até mesmo as cidades mais afastadas de forma eficiente”, conta Leandro Quibao.
Até o momento, segundo os voluntários do projeto Hígia, cerca de 30.500 protetores faciais foram produzidos e entregues no Brasil.
Para quem tiver interesse em conhecer e participar do projeto, ou até mesmo doar, deve acessar o site www.projetohigia.com.br/ajude.
O que é maker
A cultura maker se baseia na ideia de que as pessoas devem ser capazes de fabricar, construir, reparar e alterar objetos dos mais variados tipos e funções com as próprias mãos, baseando-se num ambiente de colaboração e transmissão de informações entre grupos e pessoas.