Consumo de energia registrou redução de 0,52% no período, segundo a CPFL
O 43º horário de verão termina à 0h de domingo, 16. Os relógios deverão ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Distrito Federal. Após 119 dias, desde o início do horário especial, a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), distribuidora de energia elétrica que atende 234 cidades no interior paulista, registrou uma redução de 0,52% no consumo de energia elétrica na região onde atua, além de uma diminuição de 1,72% durante horário de pico nesse período.
De acordo com a companhia, essa economia no consumo de energia corresponde a 55.838 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Bauru por um período de aproximadamente 19 dias, ou Campinas por cinco dias, ou Ribeirão Preto por nove dias, ou ainda São José do Rio Preto durante 15 dias.
Ainda segundo a CPFL, a economia é possível em razão do melhor aproveitamento da luz natural, já que essa defasagem de uma hora torna os dias “mais longos”.
Histórico
A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, o horário de verão acontece há 28 anos. O 43º horário de verão no Brasil teve início no dia 20 de outubro do ano passado. Os estados que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
No dia 8 de dezembro de 2008, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto de número 6.558, que estabelece os padrões para as futuras horas de verão em parte do território nacional. Atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para aproveitarem a luminosidade do verão.
Entre eles estão os países membros da União Europeia, a maioria dos países que formavam a antiga União Soviética, a maioria do Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina), parte da Oceania (Austrália, em parte do seu território, e Nova Zelândia), a América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), alguns países da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e outros da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile).
