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#Homologa Camilo Santana

Semana passada iniciei uma conversa sobre o Parecer n°50 do Conselho Nacional da Educação voltado especificamente para Educação Acessível de alunos autistas.

Esse documento promete transformar radicalmente a forma como conduzimos a educação inclusiva hoje. Esse Parecer foi elaborado por pesquisadores renomados , é fundamentado em evidências científicas e contém as melhores práticas que podemos adotar para garantir o aprendizado de todos os alunos.

Se ainda não leu as 73 páginas do Parecer 50/CNE, aqui estão os 7 principais pontos:

1 – Uso de diagnóstico e laudo médico apenas como apoio, não como requisito obrigatório, então a corrente de que a Saúde está entrando no contexto da Educação não é verdade e as Escolas que possuem por exemplo os acompanhantes terapêuticos podem confirmar!

2 – Elaboração e execução de Planos de Ensino Individuais para atender às necessidades específicas de cada aluno. Todo aluno tem o direito de ser ver singularidade conhecida e respeitada.

3 – Práticas de ensino comprovadas cientificamente para estudantes com TEA, temos 28 práticas atualmente reconhecidas, dentre elas 24 se encontram na Ciências da Análise do Comportamento Aplicada e as outras são: uso exercício e movimento, da integração sensorial, Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e da música ( inclusive recentemente musicoterapia foi regulamentada e os planos de saúde não podem negar esse tratamento).

4 – Capacitação de professores com qualidade e obrigatória.

5 – Apoio especializado – os acompanhantes precisam ser especializados para oferecer suporte direto ao aluno.

6 – Participação ativa do aluno em todas as atividades escolares, presumir competência sempre! Chega de excluir atividades, diminuir sem justificativa. O aluno deve ser olhado com respeito e cuidado e pertencimento em relação a turma que está inserido. Não é só socializar, é aprender vários contextos (aprendizagem-PEI; ter Plano de Desenvolvimento Individual-PDI; ter Plano de Atendimento Educacional Especializado-PAEE no contraturno em salas de recursos)

7 – Participação ativa das famílias, assegurando que suas vozes sejam ouvidas e consideradas no processo de ensino-aprendizagem.

Uma das coisas que mais me agrada pessoalmente é a orientação para incluir no PEI do aluno Diretrizes de Apoio para a Adaptação de Atividades e Avaliações.

A ideia de que o PEI precisa orientar a adaptação de atividades, proporcionando um guia para qualquer professor que tenha acesso a esse documento é simplesmente fantástica!

Cabe agora o Ministro da Educação Camilo Santana homologar esse documento!

Assim, cabe a nós, cidadãos, fazer um apelo. Por isso, a #homologacamilo.

Se você, assim como eu, deseja ver uma mudança real na educação inclusiva, ajude nessa corrente para, enfim, a educação ser acessível!

Fiquem ligadinhos aqui.

Se quiser receber notícias sobre inclusão e acessibilidade e desejar fazer parte da minha lista de transmissão me chame whats (19) 99398-0478.

Adriana Guimarães

Bióloga e Pedagoga, Professora da Educação Especial, Ativista Social-Mãeromba, Membro do Conselho da Pessoa com Deficiência em Rafard, mãe de um garotinho autista de 8 anos, o Raonic. Se quiser receber notícias sobre inclusão e acessibilidade e desejar fazer parte da minha lista de transmissão me chame whats (19) 99398-0478.

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