O mundo dos vinhos e da gastronomia possui infinitas possibilidades. E as vezes o ápice de uma refeição é a sobremesa, e também o vinho de sobremesa que irá acompanhá-la.
Os vinhos de sobremesa harmonizam perfeitamente com alimentos mais adocicados, ou mesmo podem ser consumidos sem guarnições, auxiliando na digestão e proporcionando prazer ao apreciador.
Nessa categoria, encontramos vinhos que naturalmente apresentam elevadas concentrações de açúcar, podendo ser tintos, brancos, rosés ou, até mesmo, espumantes. Além disso, podem ser encorpados ou leves, jovens ou envelhecidos, trazendo uma variedade a nossa disposição.
Muitas pessoas confundem vinho de sobremesa e vinho suave, já que ambos apresentam marcante doçura. No entanto, existem características muito distintas, abrangendo desde as técnicas de elaboração, até aromas e sabores percebidos.
Os vinhos de sobremesa têm doçura mais intensa e são mais concentrados que os suaves (uvas de mesa). Já na elaboração, o primeiro é feito com o açúcar natural da própria fruta, enquanto no segundo adiciona-se açúcar exógeno ao final da vinificação.
É interessante desmistificar o conceito de que os vinhos para serem bons devem ser secos. Talvez por essa convicção (errada) é que os brasileiros não tenham o hábito de consumir os vinhos mais doces.
Você sabia que os vinhos mais caros e preciosos do mundo são os mais doces? São considerados o néctar dos deuses. Até porque para elaborar uma garrafa deles é necessária maior quantidade de uvas do que os outros.
O ato de degustar melhor, tanto a gastronomia quanto o vinho é uma arte que se aprende em pleno exercício, conquanto tenhamos algumas regrinhas básicas.
Para harmonizarmos sobremesas, devemos saber que estas devem ser menos doces que os vinhos, pois se isto não ocorrer, dificilmente teremos êxito. E não se esqueça, o mais importante é comer e beber o que se gosta, sem medo de ser feliz!