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GCM fiscaliza e fecha comércios de Capivari; empresários cobram mais diálogo

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Alguns comerciantes improvisaram o balcão de frente para a rua, impedindo a entrada de clientes, mesmo assim foram obrigados a fechar as portas (Foto enviada pelo leitor)

Diversos empresários de Capivari reclamaram da ação da Guarda Civil Municipal, que fiscalizou e fechou diversos comércios na última terça-feira (7). A falta de diálogo e instrução é a principal cobrança dos comerciantes, que dizem estar seguindo todas as recomendações do decreto municipal. As ações fazem parte do combate à pandemia de Coronavírus que assola o país.

Segundo os comerciantes, não está existindo diálogo, já que a guarda está fazendo papel de fiscalização, sem o acompanhamento de um agente sanitário para estimar a medida ou para fazer a interlocução. Os empresários também cobram um posicionamento da secretaria de Saúde, para discutir essas medidas.

“O momento exige diálogo e união, principalmente dos secretários das pastas, como Saúde, Desenvolvimento Social e Emprego”, reivindicam.

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Eles também alertam que existem pessoas trabalhando nos serviços essenciais que precisam se alimentar, por isso a importância da opção de retirada no balcão, que não deixa de ser um serviço delivery.

Valdirene Barros, proprietária da Sorveteria Merengue, na rua XV de Novembro, teve que fechar as portas na terça-feira (7).

“Estávamos atendendo no balcão, uma pessoa de cada vez, porque demitimos e demos férias pra quem não vai ser. Então, eu até argumentei com os guardas. Falei que eu entendia que eles estavam cumprindo ordens, mas que não estava certo, porque estou trabalhando com todas as precauções. Eles alegaram que o problema é que ‘não podemos ficar com a porta aberta, nem meio aberto. As portas têm que ficarem fechadas’. Inclusive meus argumentos estão na notificação”, conta a comerciante.

Valdirene gravou um áudio, que foi utilizado na reportagem da rádio Raízes FM, na manhã desta quarta-feira (8), confira:

 

 

Mesma situação da Lanchonete da Dona Val, que colocou um balcão impedindo o cliente de entrar no estabelecimento e estava atendendo apenas retirada e delivery.

Os comerciantes também defendem que pagam seus impostos e mantem empregos, justamente para que os órgãos fiscalizadores, como a Vigilância Sanitária ou o próprio órgão de Saúde, aponte os erros e digam o por que o comércio está sendo fechado.

Decreto

No último dia 2 de abril, a prefeitura emitiu uma nota dizendo que Capivari segue o Decreto Estadual que permite, com as devidas normas de proteção, o funcionamento de farmácias, supermercados, lojas de conveniências, padarias, restaurantes, lanchonetes, lojas de venda de alimentação de animais e postos de combustível, inclusive feiras livres com a venda de produtos essenciais.

“O consumo de alimentos nas dependências fica proibido, podendo ser vendidos pelo sistema delivery. A fiscalização das medidas ficará a cargo das Autoridades Sanitárias e de Fiscalização e Posturas do Município de Capivari, com apoio da Guarda Civil Municipal para a orientação no local”, dizia o texto do governo municipal.

Assista o que disse o prefeito sobre o fechamento dos comércios em Capivari:

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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