16/03/2015
Fundação Raízen encerra primeira turma do curso de Almoxarife em Rafard
Aulas tiveram início em novembro do ano passado e ocorreram no Núcleo Móvel de Formação da instituição; foram oferecidas 25 vagas
RAFARD – A Fundação Raízen encerrou com aula especial, no último dia 26, a primeira edição do curso de Almoxarife em Rafard. As aulas tiveram início em novembro do ano passado e ocorreram no Núcleo Móvel de Formação da instituição, instalado no Centro de Treinamento Senai Celso Charuri (Avenida Dr. José Soares de Faria, 422, Centro). Segundo a gerente de Responsabilidade Social da Raízen, Lúcia Teles, foram oferecidas 25 vagas e apenas quatro pessoas desistiram do curso ao longo dos três meses.
“Mais de 60 pessoas procuraram pelo curso, o que indica que temos espaço para explorar mais coisas no município”, conta. “A gente sempre tem índices de desistência razoáveis em cursos como esse, porque acontecem num período que geralmente as pessoas trabalham, durante o dia, ou estudam. Mas em Rafard a gente teve apenas quatro desistências. Então, foi muito legal.”
O encerramento das atividades contou com a presença do supervisor de almoxarifado Eslaldo Donizete Monteiro de Almeida, de uma das unidades da Raízen. Ele levou para a sala de aula exemplos práticos sobre as atividades diárias do setor.
Estratégia
As aulas de Almoxarife foram oferecidas dentro de uma carreta da Fundação Raízen, cujo objetivo é colocar a usina cada vez mais próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania por meio de parcerias com o governo federal – via Pronatec –, prefeituras ou até mesmo com recursos da própria empresa de energia. O aluno não paga nada.
Podem participar pessoas entre 18 e 30 anos, preferencialmente que estejam desempregadas. “É bom para que ela possa ter mais um curso no currículo e isso favorecer na hora de procurar um emprego”, explica Lúcia. “Mas não é proibitivo para quem está trabalhando, porque tem pessoas que querem melhorar o currículo”, completa a gerente.
A ação, segundo ela, é realizada em parceria com a Prefeitura. “O município abrindo a oportunidade, nos dá condições de oferecer mais cursos com esse sem problema nenhum.” Além do Almoxarife, a Fundação Raízen também oferece cursos de Alimentador de Linha de Produção, Auxiliar Administrativo, Recepcionista, Mecânico de Motores, Mecânico de Máquinas, Eletricista de Veículos, entre outros.
“E a gente também consegue buscar parcerias para fazer cursos específicos para o município”, conta Lúcia. “Jaú é uma cidade calçadista. Já chegamos a oferecer várias turmas de Calçados, que é um negócio do município, não é da Raízen ou de qualquer outra empresa”, exemplifica. “A gente usa a carreta como ferramenta, mas a Prefeitura também pode nos ceder um espaço e, assim, podemos abrir mais de uma turma ao mesmo tempo. Tendo espaço, a gente faz.”
Ela diz enxergar o curso de Almoxarife como uma oportunidade para cargos de entrada. De acordo com Lúcia Teles, qualquer pequena empresa tem um almoxarifado. “A Raízen é uma das empresas que contrata para essa função, porque é uma função de entrada, um começo de atividade para um jovem de 19 anos”, resume.
Na aula de encerramento, o objetivo foi levar a experiência de quem já trabalha como almoxarife, a fim de que os alunos associassem teoria e prática. A turma conheceu alguns dos procedimentos da Raízen para controle de estoque, contenção de custos e uso eficiente dos recursos disponíveis, assuntos discutidos ao longo do curso e ilustrados por Eslaldo Donizete Monteiro de Almeida.
“O fato de levar uma pessoa da área enriquece muito, porque, às vezes, o aluno não consegue enxergar que outras opções ele tem começando num cargo como esse”, diz. “A experiência de uma pessoa que vive, passou por isso e está numa atividade hoje, num cargo diferenciado, traz para o aluno essa perspectiva, de que o cargo de almoxarife é o primeiro cargo, e que existe um futuro legal pela frente.” De acordo com a gerente de Responsabilidade Social da Raízen, esse foi só o primeiro curso, e pode haver outros em breve. “Como estamos começando a safra, a gente acredita que ainda no primeiro semestre a gente já tenha novidade para levar.”
