Francisco Luiz Gonzaga – Jornalista, Poeta, Advogado e Editor. Natural de Itaboraí, no estado do Rio de Janeiro, nasceu em 21 de junho de 1866, filho de Francisco Rodrigues Pinto e de Francisca Carolina do Amor Divino.
Advogado provisionado, promotor público interino, poeta, jornalista e orador, teve grande influência em Capivari, onde foi proprietário da Gazeta de Capivari.
Foi um dos fundadores do Partido Democrático e um dos fundadores do Teatro Politeama, o lindo coreto do Jardim Público. Em 1919, ideou e fundou em Capivari o Serviço Telefônico.
Trabalhou na instalação da energia elétrica na cidade. Lutou pela candidatura a Deputado Estadual do escritor Amadeu Amaral, bem como colaborou intensamente para a fundação da Santa Casa de Misericórdia.
Foi nomeado, em 1904, como 1º. Suplente de Promotor Público e Curador de Órfãos, designado pelo presidente da República Dr. Rodrigues Alves.
Ocupou, ainda, o cargo de advogado da Câmara Municipal de Capivari e da Usina Sucrerie de Rafard. Também foi agente e correspondente em nossa cidade do jornal O Estado de S. Paulo durante mais de meio século.
Autor de inúmeras poesias e conferências, deixou editado um opúsculo, em 1939, com o título de Velhice e Mocidade, que foi proferida no Centro de Ciências e Letras de Campinas, onde era sócio.
Casado com sua conterrânea Carlota Luiza de Azevedo Gonzaga (de 14/10/1868 a 20/06/1944), o casal teve os filhos Sylvia, Licínio, Erício e Francisco.
Faleceu em Capivari, no dia 15 de fevereiro de 1955, recebendo as bênçãos cristãs e a despedida pelas palavras sentidas de Silveira Rocha, do popular Duilio Datti e o Dr. Erício Gonzaga, filho do extinto.
Batalhador incansável das causas de Capivari, fez do jornal Gazeta de Capivari, do qual foi seu Diretor e Redator, por mais de 14 anos, a sua cátedra em defesa do progresso da cidade.