Leondenis Vendramim

Feliz e fecundo Ano Novo

Na serra gaúcha há 190 km da capital Porto Alegre duas cidades competem com sua arquitetura e iluminação pelo turismo: Gramado e Canela, distante 7 km, uma da outra.

Todos os anos, em dezembro, vou à Porto Alegre visitar filhos, netos, genros e nora, e sempre que Deus permite visitar essas cidades. Gramado é conhecida como “Cidade Natal Luz”, mas Canela não fica muito abaixo.

Arquitetura com estilo europeu, ruas e avenidas floridas, com suas calçadas e construções ajardinadas multicoloridas.

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Bilhões de lâmpadas iluminam suas avenidas e arranjos muito lindos. Gramado tem atrativos turísticos encantadores, naturais, lago, jardim e também a Casa dos Papais Noéis, Festival do Cinema, fábricas com cascata de chocolate, recanto de neve e muito mais.

Possui trânsito educado, muita gentileza, uma cidade encantada de encher os olhos. Quem visita quer voltar tantas vezes quanto possível.

Deus preparou uma cidade melhor, mais rica, mais atrativa onde há elixires da juventude, rio, cuja água produz vida eterna e árvore, cujos frutos e folhas proporcionam vigor e vida eterna.

A cidade é cercada por muralhas de jaspe, é calçada de ouro, enfeitada com pedras preciosas de variadas cores, e portas de pérola. A maior atração será o trono e a presença visível de Deus, dos anjos e dos santos.

Lá iremos todos os sábados e luas novas para cultuar a Deus. (Isa. 66:23) Todos com o corpo glorioso, cujo resplendor formará um espetacular jogo de luz, mudando a cada movimento. Quem for lá não quer mais sair.

Porém, quem habitará no tabernáculo de Deus, no Seu santo monte? Eis a questão apresentada pelo salmista. Ele mesmo dá a resposta. (Sal. 15)

Quando eu cursava a primeira e segunda série do elementar, achava a escrita no primeiro caderno horrível e ansiava pelo caderno novo, pensando que nesse seria tudo diferente, contudo, estava sempre necessitando de outro novo.

Ainda estamos no limiar de 2023. Talvez, o ano passado não tenha tido registros muito apropriados para habitarmos entre os justos e diante da divindade.

Contudo, pela misericórdia do Senhor, recebemos um caderno novo, onde será gravado um caráter mais adequado para um cristão que deseja estar lá.

Porfiemos, mais decididamente a fim de ser esposo e pai mais gentil, amoroso, esposa mais assemelhada a Jesus, filho e ou irmão mais bondoso, mais adequado para estar na presença de Deus.

A luta é cotidiana por um caráter progressivamente melhor, embora tropecemos diariamente. “… eu vos escrevo para que não pequeis.

Se, porém, alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1) “… procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição.” (2 Ped. 1:10) É escorreito, probo e justo aquele que, justificado por Cristo torna-se uma nova criatura (2 Cor. 5:17). Talvez seja disto que muitos precisem, como disse Jesus a Nicodemos: “…aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” (João 3:5)

Ainda estamos no início deste ano. Desejo um feliz ano novo a todos os leitores, aos dirigentes, redatores e funcionários do “O Semanário”. Pois é muito mais agradável e saudável viver entre os felizes do que entre os acabrunhados.

Não lhes aspiro felicidade fugaz, de início de ano, mas aquela vida venturosa, duradoura, que contagia os familiares, vizinhos e toda a sociedade.

Aquela felicidade que promove amizade, paz, sucesso e saúde. Porque esta é a vontade de Deus. (2 João v. 3 e 3 João v. 2) No sermão das bem-aventuranças, o mais conhecido de Jesus, conhecendo as misérias espirituais, financeiras, as injustiças sociais dominantes, sentando-se ensinou aos anelantes e ansiosos como conseguir a verdadeira e perene felicidade.

Hoje Ele conhece as necessidades humanas, tem o mesmo poder e amor, os mesmos desejos de um ano próspero, feliz, saudável e perenal para todos. A fórmula mágica está aí, no sermão das Bem-Aventuranças. Por que não experimentar?

O nome dos meses do calendário romano era homenagem aos seus deuses e imperadores que exigiam sua deificação.

Assim, o primeiro mês é dedicado ao deus Janus. Janus possuía duas faces, uma contraposta à outra.

Ele vigiava de um lado o forum e do outro as lojas; guardava o término do ano findo com uma face e com a outra, cuidava do início do ano nascente.

Esses ídolos mitológicos, humanos ou petrificados e deificados, não têm capacidade, nem sentimentos para proporcionar a felicidade abrangente e duradoura, ou sequer nos guardar cotidianamente.

“O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.” (Sal. 121:8) Confia no Senhor, faça o bem, viva tranquilo (Sal. 37:3) e FELIZ 2023, com saúde a todos!

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