Sou Érica Falsirolli Franchi, sommelière pela Associação Brasileira de Sommeliers/ Subseção Campinas e certificada internacionalmente pelo Centro Italiano di Analisi Sensoriale – CIAS INNOVATION.
Convido a todos a acompanharem minha coluna.
Meu objetivo é trazer de forma sutil um pouco sobre o tema, tornar essa coluna bem dinâmica e interativa, elucidar dúvidas, compartilhar vivências, além de deixar dicas, curiosidades, e inclusive novidades.
Por fim, agradeço por esta oportunidade e confiança, e a vocês leitores, espero poder ser uma ferramenta que os ajudará a compreender este vasto mundo do vinho.
Vamos para o nosso primeiro tema?
A história do vinho e seu surgimento estão envoltos em diversas lendas, sendo difícil afirmar a origem real da bebida. Acredita-se que o vinho nasceu por acaso, quando alguém deixou um punhado de uvas em um recipiente e elas fermentaram espontaneamente.
Mas cada cultura e região tem sua própria versão.
Existem referências que indicam que a região da atual Geórgia, foi o local onde provavelmente se produziu vinho pela primeira vez. Há descobertas de grainhas (sementes de uvas) nesse local que datam entre 8.000 e 5.000 a.C.
Os cristãos acreditam que Noé criou o vinho. Assim que chega ao Monte Ararat (atual Turquia), Noé planta uma videira e com as frutas produz a bebida.
Os gregos consideram a bebida uma dádiva dos deuses, e associam o surgimento do vinho ao deus Dioniso, ou Baco na mitologia romana. O deus além de ser responsável pelo cultivo da uva, dominava a técnica de produção da bebida.
No Brasil, as primeiras videiras foram introduzidas em 1532, por Martin Afonso de Sousa na capitania de São Vicente, oriundas de Portugal e da Espanha.
No Rio Grande do Sul, as primeiras videiras foram introduzidas pelos padre jesuítas.
Hoje o Brasil se destaca pela produção de espumantes, devido ao clima favorável, e são classificados como vinhos de boa qualidade…
Até semana que vem.
