Leondenis Vendramim

Evidências da veracidade bíblica

É clara a necessidade de boa leitura, são vários os motivos (veja artigo 7/5/21) e leva o leitor a entendimento de assuntos distintos. Como poderá conversar sobre determinado tema se não tiver percepção ou se não o compreender? A boa leitura produz conhecimento mais eclético capacitando a opinar sobre vários temas. Há vários livros que enriquecem a cultura. Para os iniciandos há os livros de Monteiro Lobato; Visão do Paraíso de Sérgio Buarque de Holanda, Projetos para o Brasil de José Bonifácio; Olga Benário Prestes de Anita Leocádia Prestes (há uma edição muito boa de Fernando Morais); Iracema, O Guarani de José de Alencar; Brás Cubas de Machado de Assis, Os Sertões de Euclides da Cunha (difícil leitura); O Nome da Rosa de Humberto Eco; e muitos outros, entre os quais a Bíblia. No último artigo vimos o que nos proporciona a leitura de bons livros. Vejamos algumas vantagens do conhecimento da Bíblia.

A Bíblia é o livro dos livros, o mais enriquecedor, mais editado e em quase todas as línguas, o mais lido no mundo e também o mais perseguido e odiado. Por ordem do Concílio de Trento (1545-1563) foi proibida a leitura da Bíblia e dos livros, exceto da Vulgata Latina do Padre Jerônimo e dos censurados e aprovados pelas comissões inquisitoriais.

Bíblia é a coleção de livros escritos desde 1.500 a.C. até o ano 100 d.C., por homens santos da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo (2 Ped. 1:21), sendo assim, Ela é a Palavra de Deus, a maior autoridade; ninguém e nada pode julgá-la, porque Seu autor, que é Deus, é a maior autoridade.

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Pesquisa científica da CBE (Center of Bible Engagement) com 40 mil americanos que se declaravam cristãos, entre 8 a 80 anos de idade (encontra-se na plataforma Menssengercourses), foi divulgada pelo Dr. Scot Lindsey. O objetivo era saber quantos dos pretensos cristãos liam a Bíblia, com que frequência e quais os efeitos da sua leitura. Note o resultado surpreendente:

– 4 mil não possuíam Bíblia; somente 24 mil disseram ler a Bíblia pelo menos uma vez; menos de 16 mil leem-na uma vez por semana (mais de 60% não leem).

– constatou-se que a leitura da Escritura 2 vezes semanais surte pouco efeito; 3 vezes semanais causa algum reflexo positivo; ler 4 vezes semanais diminui drasticamente:

– Sentimento de solidão 30%; de raiva 32%; amarguras entre familiares e amigos 40%; alcoolismo 57%; envolvimento com pornografia 61%; infidelidade no casamento 68%; envolvimento em jogos de azar 74%.

Ela ensina, corrige, instrui na justiça e prepara para boas obras (2 Tim. 3:16-17), muitos viciados tornam-se sóbrios, bons pais e esposos. Nos anos 1500 a.C. Moisés ensinou

Abster-se da embriaguez (Lev. 10:9-11); boa nutrição (Lev. 11; 7:23-27); casamento monogâmico, leis sociais e de justiça, moral e higiene e sanitária muito avançadas para o seu tempo (Ex.22 e 23), quando até o século 18 europeus e brasileiros jogavam fezes nas ruas pelas janelas; guardar o sábado como repouso semanal do trabalho (Ex. 20:4-8).

A Bíblia ensina há 3500 anos: o homem é feito de barro (Gn. 2:7; Jó 33:6) a ciência só recentemente (Revista Science, 2003); o ciclo da água (Jó 36:27-28- 1500 a.C.), a ciência só há três séculos; Recentemente os cientistas descobriram o núcleo da terra em fogo, mas Jó 28:5 já o disse; No ano 700 a.C. Isaías 40:22 já predisse sobre a redondeza da Terra; comprovado por Fernão de Magalhães (1522); Jó 26:7 dizia Terra está suspensa sobre o nada, a ciência em 1650 (criam que a Terra era apoiada no gigante Atlas ou em enormes animais; a Arqueologia comprova a citação de Daniel 5 a respeito do rei Belsazar (553-552) só aceita com os achados recentes da Arqueologia. A existência de Jesus como homem bom que fazia muitos milagres é fartamente documentada pela História e Filosofia e pela exposição dos 4 evangelhos e do apóstolo Paulo, enquanto ainda havia judeus contemporâneos presentes.

Fatos como o peso do ar, leis meteorológicas, pontos cardeais, a história egípcia, israelita e vizinhos, e muitos outros poderiam ser citados mostrando a veracidade bíblica, mas falta-nos espaço.

Jesus citou muitas vezes e pediu para que se lesse a Bíblia (João 5:39).

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