Com o slogan ‘Resistir e Avançar’, a Diretoria de Cultura de Rafard, apoiada pela Câmara Municipal e pela representante da Comunidade Negra no município, Pasqualina Pacheco Boaventura de Almeida, realizam no mês de novembro, a 23ª Semana da Consciência Negra.
A programação especial teve início no último domingo (7), na Fazenda São Bernardo, com uma roda de conversa sobre a importância da formação do conselho da comunidade negra, homenagem da Abaçaí, apresentação de dança Afro, apresentação de capoeira, contação de histórias, e apresentações de samba rock, grupo de pagode, batuque de umbigada, Bateria Bom Princípio.
O Dia Nacional da Consciência Negra é uma data de celebração e de conscientização sobre a força, a resistência e o sofrimento que a população negra viveu no Brasil desde a colonização. Foi escolhido o dia 20 de novembro, por ser a data de morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Zumbi foi o maior líder do Quilombo dos Palmares.
Consciência Negra significa reconhecer e valorizar a luta dos negros, a cultura negra brasileira e suas contribuições para a constituição de nossa sociedade. A comemoração homenageia as culturas e lutas dos povos negros, reforça a importância da sociedade como um todo refletir e agir para combater o racismo estrutural no país.
Em Rafard, as comemorações continuam. No dia 19 de novembro, a Câmara Municipal será palco de uma apresentação de imagens de pessoas negras, às 19h30. Logo depois, às 20h, acontece a Contação de História e palestra com Marilda Soares, de Piracicaba.
Às 20h30, outra palestra, com Lia Teodoro, também de Piracicaba, e apresentação de dança, encerram a programação.
O vice-prefeito de Rafard, Wagner Bragalda, participou da abertura no último domingo (7) e destacou a importância da data.
“Este é um mês muito importante, pois estamos resgatando a valorização da cultura negra.
Isso é fundamental, pois ainda precisamos melhorar a visibilidade das pessoas negras dentro da sociedade.
Esta comemoração marca este momento onde, ao mesmo tempo, podemos comemorar os avanços que já foram feitos de inclusão e também continuar cobrando por mais espaço na sociedade”, disse.