25/03/2017
Ética na Família 2
ARTIGO | É do conhecimento de todos que as famílias são os componentes formadores, as células da sociedade. Estamos vivendo dias terríveis com inversão de valores, desvalidação do amor pátrio, dos educadores, principalmente da família, da religião e de Deus. S. Paulo predisse há quase 2000 anos: “… nos últimos dias os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, atrevidos, orgulhosos, amigos dos prazeres, tendo aparência de piedade…” (2 Tim. 3:1-5). Não é exatamente isto que vivenciamos?
O ECA diz: “O trabalho sempre foi a mola mestra do progresso e indispensável à própria realização humana… A falta de trabalho é uma porta aberta para a criminalidade, pois o homem na ociosidade se mostra mais propenso ao crime” (p. 92). “… proíbe qualquer trabalho a menores de quatorze nos, salvo na condição de aprendiz (art. 7º, XXXIII). E o Decreto Lei 2.318/86 (30/12/1986), art.º 4º “que as empresas devem admitir, como assistidos, com duração de quatro horas diárias de trabalho e sem vinculação com a previdência social, menores entre doze e dezoito anos de idade que frequentem escola…” (p.93).
Uma das maiores causas da criminalidade de juvenis e jovens, de sua aderência às drogas, do seu desacato aos pais, professores e às autoridades é a ociosidade. A Bíblia diz que este foi o mal de Sodoma e Gomorra (Ez. 16:49) e a História nos revela que esta foi a causa da destruição do império romano, foi também causa das enfermidades da mocidade literata brasileira dos séculos 19 e 20. O ECA prioriza e preserva o direito das crianças e adolescentes de estudar. Não impede os pais de ensinar aos filhos as obrigações apropriadas à idade, de realizar tarefas do lar, desde que as horas de estudos tenham primazia. Desde os primeiros anos a criança precisa saber respeitar regras e a autoridade dos pais, professores e demais poderes constituídos. A Palavra de Deus nos adverte: “A mente desocupada é oficina do Diabo”. “Aquele que não trabalha não coma”. (2 Tm. 3:10) “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso” (Pv. 6:6). As maiores fortunas que se podem deixar para os filhos são o amor a Deus, a educação e o apego ao trabalho. Disto dependem a prosperidade, a saúde, a honra e a felicidade. Sem as quais serão inconsequentes, imorais e regra geral, enredados nos crimes. “Ensina o menino no caminho em que deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv. 22:6).
Num discurso para formandos Bill Gates falou 5 minutos sobre 11 coisas que não se aprendem na escola e foi aplaudido por 10 minutos:
1 – “A vida não é fácil, acostume-se com isso”.
2 – “O mundo não se preocupa com sua autoestima e espera que você faça algo útil por ele antes de sentir-se bem com você mesmo”.
3 – “Você não ganhará $ 20.000,00 por mês nem será vice-presidente de empresa, com carro e telefone à disposição antes de você comprar os seus próprios”.
4 – “Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você”.
5 – “Vender jornal velho ou trabalhar nas férias não estão abaixo de sua posição social. Seus avós chamam isso de oportunidade”.
6 – “Seus pais não serão culpados por seu fracasso. Não lamente seus erros, aprenda com eles”.
7 – “Antes de você nascer seus pais não eram tão críticos. Ficaram assim por pagar suas contas, lavar suas roupas e por você chama-los de ridículos. Antes de você querer salvar o planeta e consertar a geração de seus pais, arrume seu próprio quarto”.
8 – “Pode ser que na escola não haja mais vencedores e perdedores e você tem muitas chances para acertar. Não é assim na vida real. Se pisar na bola, está despedido, RUA. Faça certo na primeira vez”.
9 – “A vida não é dividida em semestres e verões livres e não terá a ajuda de outros empregados no final do período”.
10 – “Televisão não é vida real. Na vida real você terá de deixar o bar ou a boate e ir trabalhar”.
11 – Seja legal com os CDFs (estudantes considerados babacas). Existe possibilidade de um deles ser seu chefe.