30/09/2016
Eleições. O que nos aguarda?
ARTIGO | No dia 2 de outubro p.futuro, o povo brasileiro estará usando o voto, um direito e cumprindo o dever, de escolher candidatos á importantes cargos nos poderes Legislativo e Executivo, das grandes capitais bem como nas cidades, grandes ou pequenas.
Assim sendo, a população deverá decidir o destino que estará reservado à Rafard, prevenindo-se com demorada e criteriosa analise dos candidatos que; em campanha, através de “santinhos”, luxuosos e coloridos panfletos ilustrados, faixas, as visitas aos eleitores, cartazes com sua foto, nome e a sigla e seu número no Partido, além da poluição sonora dos alto-falantes que em carros, percorrem as ruas, com fundo musical tudo prometendo para beneficiá-la, mesmo sem ter a certeza de poder cumprir.
Isso vem acontecendo desde o início o Regime Democrático, outorgando ao povo o direito e o dever de escolher o Presidente da República seu Vice e Ministros; Senadores; Deputados Federais e Estaduais; Governadores; Prefeitos e seus Vices, e Câmaras Municipais, sendo o voto secreto, podendo até ser anulado na falta de elementos aptos a desempenhar a função para a qual se candidataram.
É dito popular que “o brasileiro não sabe votar” e na realidade, por falta de uma boa orientação no sentido de alertá-lo sobre os bons e maus dotes dos candidatos, os ajudam a elevar ao poder máximo da Nação: ladrões, safados, indignos gananciosos e maus brasileiros assassinos formadores de quadrilhas especializadas em desviar dinheiro dos cofres públicos para suas contas no exterior, e astuciosos, tudo fazem para fanatizar os incautos, com exageradas promessas nem sempre realizáveis.
Por memória fraca e ainda por falta dos conhecimentos obtidos na matéria Educação Moral e Cívica (hoje inexplicavelmente retirada do currículo do ensino básico), a juventude e muitos idosos, desconhecem que: em 1935, na Praia Vermelha – Rio de Janeiro, a “Intentona Comunista” assassinou covardemente, metralhando e matando dezenas de soldados do Quartel do Exército ali sediado, que, após o toque de silêncio ás 22 horas indefesos e inconscientes, dormiam calmamente.
A título de comparação, guardadas as devidas proporções, entre países no passado e no presente, em todas as batalhas haverá um único vencedor: aquele que possua Forças Armadas com maior número e mais valentes e bem treinados combatentes, melhor organização técnica, mais veloz nas iniciativas, melhores conhecedores das táticas, planejamentos de guerra e evidentemente, armas mais aperfeiçoadas, tudo para que usado lhes possa garantir uma vitória final.
Na política – também reservadas às devidas proporções esta acontecendo á mesma coisa só que; as sofisticadas armas são as astuciosas promessas dos aguerridos candidatos, muitos contando com o apoio e patrocínio de afortunados empresários bem como dos voluntários que em grupos de “cabos eleitorais” formados por componentes do seu partido, incitam o povo a neles votar.
Tudo bem e que aconteça o melhor em benefício de todos, são nossos sinceros votos alertando, porém, sobre o dever dos candidatos, a observação do respeito mútuo, entendendo que o direito de um cessa ao iniciar o direito do outro, assim como, para que seja respeitado deverá também respeitar, jamais atacando e vilipendiando verbal ou por outros meios de comunicação o seu opositor, atitudes que demonstram o seu bom ou mau caráter e a sua condição de cuidar, amparar e proteger aos que o elegeram.
É nossa esperança (sempre última que morre), que o próximo alcaide deste pequeno Município, possua um bom caráter, seja digno, honesto, competente, disciplinado e disciplinador, amando de fato este pedaço de chão brasileiro para que; de corpo e alma se empenhando no trabalho para o seu progresso, escolhendo com cuidado os seus assessores e assim se fazendo merecedor dos votos recebidos, não decepcionando os que o elegeram.
Que assim seja.