08/08/2014
Editorial: Somos dependentes de valores e de amor
A concepção dos valores da vida, muitas vezes é mensurada por momentos experimentados pelo ser humano. Se tudo está em seu devido lugar, caminhando da maneira esperada e sem desvios, a vida anda a mil maravilhas.
Engana-se quem pensa em viver a vida sem os desafios e percalços do dia a dia. Às vezes, é bom passar por momentos extremos e de dificuldade, que levam o ser humano a refletir e a experimentar a necessidade de depender do próximo e também de vencer as barreiras. Quem não enfrenta dificuldades, nunca experimentará o sabor da vitória, bem como o da derrota.
E neste momento, alguns labutam sozinho, e outros são amparados por uma figura chamada pai, que neste domingo, 10, tem sua data celebrada. Dentre as inúmeras necessidades humanas, as de afeto e segurança têm, indiscutivelmente, prioridade. Quando elas são satisfeitas, temos garantias eficazes para o crescimento do ser humano; se, pelo contrário, houver frustrações, haverá desajustes mais ou menos graves.
E tudo isso porque necessitamos de amor.
Em alguns casos, a figura paterna é substituída por um tio, avô, padrinho, amigo ou pessoa especial, e porque não dizer da própria mãe. Mas em nenhuma das possibilidades a ferida é totalmente curada.
Ser pai é ter compromisso e usar como artifício o seu jeito de amar. É sentir muita alegria de estar em sintonia, como a areia e o mar. Ser pai é um presente que alegra e deixa contente. É como uma árvore atrativa, que dá fruto e cativa.
Ser pai é a convicção de ter a preocupação de o filho ser vencedor no caráter e na verdade. Manter sempre a humildade, cultivando sempre o amor. Ser pai é perder o sono, e sentir-se um cão sem dono quando o filho está distante, mas que sempre trabalha duro para garantir o futuro e o filho ser importante.
Aos pais que realmente merecem todo esse amor e respeito, do fundo do coração, nossos parabéns. Aos que não exercem a sua real função, também nosso respeito e compaixão, porém, com um puxão de orelha e reflexão da responsabilidade assumida e não cumprida.
Já dizia Platão: “não deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los”.
Todos merecem ser felizes e seguir o seu caminho.
Parabéns aos pais de verdade e também aos que no desvio de função, assumem tal compromisso.
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.” Chico Xavier