Editorial

Editorial Recruta-se

O cenário atual – seja ele social, político ou religioso – nos remete a uma porção de certezas, e outras tantas de incertezas, ou melhor dizendo, incompreensões.
Grande parte da sociedade civil foi alfabetizada a enxergar apenas um lado da moeda. Sem senso crítico, investigativo ou educativo, acredita-se na primeira verdade que lhe é escrachada. Onde estará escondida a palavra “reflexão” nos dias de hoje?
Poucos utilizam o raciocínio lógico do pensar antes de agir. E vão logo tirando conclusões precipitadas, e muitas das vezes, errôneas. E pior que concluir, é agir. Muitas vezes, um caminho sem volta.
Num mundo cada dia mais capitalista, onde o caminho almejado é sempre o mais curto e mais rentável, escondem-se em seus bastidores, seres humanos cada vez mais desumanos, sedentos pelo poder e viciados em vingança.
Quem nunca ouviu a expressão “Se é pra chorar minha mãe, que chore a mãe deles primeiro”? Sim, ela é usada ainda nos dias de hoje por algumas pessoas, que na ganância em resolver os seus problemas, preferem derrubar o seu próximo – considerado por eles, oponentes.
Se toda essa energia desperdiçada para fazer o mal fosse redirecionada para o seu oposto – fazer o bem – esse mundo seria d’outro mundo.
Infelizmente, os corações que antes afloravam as emoções através das lágrimas, hoje parecem estar petrificados. Todos? Não, mas se as coisas estão do jeito que estão, uma grande maioria parece seguir a moda do momento, preferindo passar pela porta mais larga, cheia de perfumes e flores.
Padre Léo retransmite em sua música A Caminhada, o que Deus já tinha escrito lá atrás, “Vem me seguir que o meu caminho é o da porta estreita, sim, porém ao acabar junto de mim, você vai entender por que é bom, é bom servir…”
Todos os dias, a vida nos coloca frente a frente a caminhos diferentes, estimulando situações e provações. Cabe a cada um, analisar, pesquisar, refletir e só depois seguir o que manda a consciência e o coração.
Não só a sociedade em que vivemos, mas o mundo em geral precisa que os grupos já existentes, que com seus trabalhos de formiguinha buscam fazer o bem ao próximo, sejam reforçados por um exército maior, com sede de fé, esperança e amor.
Se você sentiu-se recrutado, procure fazer o bem sem olhar a quem. Talvez o caminho seja mais doloroso, mais longo, com espinhos e a porta estreita, mas a recompensa com certeza será gratificante.
Para que haja paz, junte-se aos que a promovem e seja feliz!

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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