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Editorial: Quem é a minha mãe?

08/05/2015

Editorial: Quem é a minha mãe?

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Foto: James Goodman/Creative Commons

Sua mãe é aquela que um dia recebeu uma pequena semente de vida incompleta. Completou-a e guardou-a dentro de si – por nove meses – livrando aquela mudinha de planta de ser destruída e aniquilada. Sua mãe é aquela que, por meses a fio, alimentou todo o seu ser, com seu sangue, com suas dores e suas lágrimas, mas, também, com seu amor e com seu carinho. Sua mãe é aquela que, após o seu nascimento, soube amamentar, soube limpar, banhar, trocar e amar aquele pequeno ser totalmente indefeso. Sua mãe é aquela que lhe ensinou os primeiros passos e as primeiras palavras, educou e disciplinou, sem deixar de amar. Sua mãe é aquela que o ensinou a ter coragem, a orar, a confiar em Deus, a não desistir facilmente diante das dificuldades e a perceber que, dia após dia, a vida é construída e que, por esta razão, tudo tem o seu tempo certo. Sua mãe, enfim, é aquela que te encorajou a buscar as vitórias limpas, sem traumas e sem truques, sem armações, jeitinhos ou fraudes. Melhor é a derrota, do que a vitória maculada por qualquer vício. Graças a Deus, eu tive uma mãe.

Hoje, porém, mais maduro e mais consciente de tudo o que se passa ao meu redor, sinto-me impulsionado a falar sobre minha mãe, assim como sobre todas as outras mães, sob a influência daquelas que são o exemplo maior.

Nesse Dia das Mães, é nosso dever render homenagens a todas as mães: as que ainda estão ativas entre nós, as que já partiram para o encontro com o Senhor, as que estão enfermas, as idosas, as mais jovens, as mais cansadas, as mais sofridas, as mais cultas, as mais pobres e mais humildes, as mais sábias e as menos instruídas. Enfim, a todas, todas!

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Também não podemos deixar de lembrar todas as mães que, apesar de não terem gerado, souberam criar com sabedoria, amor e carinho os filhos concebidos por outras mulheres. Estas, também, são verdadeiras e maravilhosas mães, porque assumiram como suas as responsabilidades que outras não quiseram, não souberam ou não puderam assumir. Feliz de quem teve uma mãe. Mais feliz ainda, aquele que teve duas mães: a que gerou e a que criou. Todas elas são mães. Todas elas são lembradas nesse dia 10 de maio de 2015 – Dia das Mães.

Assim, que todos os filhos possam dizer: minha mãe existe. Minha mãe existiu. Minha mãe é responsável por eu ter nascido e por ter conseguido sobreviver. Se nossa vida toma outros rumos, é porque assim queremos, fazendo sempre as opções que julgamos serem as mais acertadas. Nossas mães jamais poderão ser responsabilizadas por nossas falhas. O melhor, elas souberam preservar nossas vidas.

Maria, nossa querida e santa mãe, abençoa a todos nós que somos teus filhos, mas, muito mais, a todas as nossas mães, para que elas sejam imitadoras do teu carinho, da tua santidade, da tua dedicação, da tua paciência e da tua preocupação com o destino final de cada um de nós.

Feliz Dia das Mães para todas as mães do mundo, a começar por Maria, verdadeiramente Mãe!

Adaptação do texto O Sagrado Dia das Mães, escrito por Luiz Antonio de Moura.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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