20/11/2015
Editorial: O que está por vir?
Um governo federal que zomba da cara do povo nadando nos bilhões da corrupção. Crise? Para eles isso não existe, afinal, mesmo com a queda nas vendas em todos os setores e dispensa de funcionários, o Impostômetro não para de subir e bater recordes de arrecadação antecipada.
Já o governo estadual repassa cada vez mais obrigações aos municípios e cerca o cidadão de taxas e impostos. As dezenas de radares instalados após a privatização das rodovias é um ótimo exemplo para ilustrar o dia a dia de quem é obrigado a pagar pedágio até para visitar o vizinho na cidade ao lado.
E o municipal, esse está falido e com a mínima perspectiva de que conseguirá se recuperar nos próximos meses.
A pergunta que assombra empresários, comerciantes e a população em geral é: o que esperar de 2016? Ano de eleições municipais. Dá até medo de imaginar. Sem dizer no tamanho do saco que os moradores deverão preparar para aguentar tantas promessas, mentiras e discursos eleitoreiros.
Infelizmente, a descrença leva o cidadão à falta de confiança e esperança. A confiança se constrói no exercício contínuo da convivência, do estar junto, do fiar as coisas do dia a dia com companheirismo, compreensão e doação. Isso já não se vê mais por aqui.
Difícil dizer quem é o certo e quem é o errado na famigerada corrida pelo poder. Mais assustador ainda é conviver em uma sociedade que abriga pessoas que matam por dinheiro, outras por amor, outras por ódio e outras por simples prazer.
As recentes revelações da polícia sobre o assassinato do prefeito de Elias Fausto, Laércio Betarelli, são prova de que os dias de paz e tranquilidade estão cada vez mais distantes e a violência se aproxima tão rápido quanto um piscar de olhos.
Criações das novelas atuais, uma nefasta escola disseminada através dos meios de comunicação televisivos, pessoas normais estão achando que podem transformar a vida em um conto de fadas, arquitetam o que aprendem e acham que no fim da história o vilão ainda vai ficar com a mocinha.
Convivendo com esta triste realidade, oremos a Deus por dias melhores.
