23/06/2014
Editorial: Nada mais do que a obrigação
Gerir envolve uma gama de habilidades como planejar, organizar, dirigir, comunicar, motivar e controlar. Estas habilidades são essenciais para que um gestor alcance os objetivos de uma organização. A gestão eficiente e eficaz de um negócio é fator determinante para sua prosperidade e exige preparo, conhecimento e habilidade dos líderes para atuar inclusive em situações adversas.
O gestor precisa estar apto a perceber, refletir, criticar, ensinar, decidir e agir em condições desconfortáveis. Ele deve conhecer tudo acerca do projeto para organizar o seu andamento – os recursos físicos, humanos e financeiros. A organização deve ser bem desempenhada para evitar contratempos durante a execução do projeto, como por exemplo, gastos excessivos ou não previstos.
É sabido que hoje em dia está cada vez mais desafiante para os líderes gerenciar uma equipe de diferentes culturas, hábitos, personalidades e costumes, trabalhando dentro do mesmo time. Além de administrar conflitos, o gestor ainda desenvolve o papel motivacional para sua equipe, e talvez essa seja a tarefa mais difícil dentre as atividades do líder, pois pessoas diferentes sentem necessidades distintas, e suprir necessidades individuais não é nada fácil, pois a empresa tem políticas padronizadas, que buscam atender a maior proporção de colaboradores.
E o porquê de tanta explicação sobre gestão?
Porque existem pessoas que continuam brincando com coisa séria e utilizando a fragilidade e a morosidade da “coisa pública”, principalmente na saúde, para fazer política barata. Sim, ainda existem pessoas que se designam a isso.
Nas tentativas inescrupulosas de esconder a realidade aos olhos da sociedade, essas pessoas se dão ao luxo, ou melhor, ao “lixo” de maquiar tal situação, que há tempos anda insuportável.
E a população, que não tem para onde correr, vive mesmo é fugindo da morte.
Recheadas de picuinhas pessoais, esses falastrões tentam gerir, de maneira falha, a própria imagem. Preocupação? Por quê? Com quem?
A verdade é que a saúde continua na UTI. Se bem que pelas bandas de cá, ela está fechada. Para onde correr?
Apesar dos discursos acalorados, bíblicos e políticos, no final das contas alguns gestores estão fazendo nada mais nada menos que a obrigação que lhe foi conferida.
E, muitas vezes, nem isso…