Editorial

Editorial: Em tempo e há tempos

Terreno na Rua Eugênio Tezotto, onde devem ser construídas as casas populares (Foto: Arquivo/O Semanário)

Dois projetos de extrema importância para a população rafardense foram aprovados por unanimidade na primeira sessão extraordinária de 2014, na Câmara Municipal de Rafard, realizada na noite de quinta-feira, 24.

Mais que um sonho, uma necessidade das famílias, as tão prometidas e anunciadas casas populares ainda estão no papel, mas pelo que parece, essa novela ou conto de fadas, está percorrendo um longo e demorado caminho, que hora ou outra, terá um final feliz.

O Projeto de Lei nº 027/2014, aprovado por unanimidade, autoriza o Poder Executivo a firmar convênio e/ou contrato com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), para a implantação do programa de construção de casas populares destinadas à população de baixa renda do município.

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“Estamos na fase final da documentação para que seja realizada a licitação para início da obra. Portanto, aguardamos que o presente projeto de lei seja aprovado por todos os membros dessa Casa de Leis, para que possamos o mais urgente possível dar início à obra”, argumentou o prefeito César Moreira na justificativa.

Outro projeto importante, também aprovado por unanimidade, autoriza o Poder Executivo ao pagamento de hospedagem, aluguel ou ajuda financeira para custeio de moradia, alimentação e transporte dos profissionais do programa Mais Médicos.

A prefeitura passa a fornecer bolsa-auxílio para custeio de moradia, alimentação e transporte aos profissionais do programa Mais Médicos disponibilizados a Rafard. O bolsa-auxílio moradia e auxílio alimentação, serão no importe de R$ 2.100,00, destinados a cada médico vinculado ao programa, ficando estipulado mensalmente, o valor de R$ 1.500,00 para moradia e R$ 600,00 para alimentação. Os valores serão entregues diretamente ao médico, que se responsabilizará pelos pagamentos de aluguel de casa, gastos com consumo de energia elétrica, água, bem como gastos com a alimentação. O projeto também autoriza o transporte dos profissionais do programa, para cursos, acesso ao transporte aéreo ou rodoviário, ou quaisquer necessidades exigidas para sua atividade fora do município.

Uma médica já atua na cidade desde a semana passada e apesar da falta de profissionais desta área, segundo a prefeitura, ela não poderá trabalhar no atendimento na Unidade de Saúde. Seus serviços serão prestados junto ao Programa Saúde da Família, que será implantando no prédio localizado na esquina da Avenida Dr. José Soares de Faria com a Rua 4º Centenário.

Em clima de Copa do Mundo, o povo torce… e como torce…

Quiçá o grito de alegria por mais moradia e mais saúde seja extravasado pela população em paralelo e em tempo de gritar hexacampeão para o Brasil. Isso, se sobrar fôlego.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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