28/11/2014
Editorial: É necessário, mesmo que repetitivo
Por diversas vezes expusemos a opinião deste veículo de imprensa neste espaço, alertando representantes do povo, que atuam no Poder Legislativo, sobre o verdadeiro papel do vereador. Infelizmente o que vemos, é que para alguns que detém o poder, nossas opiniões ou pensamentos apenas pairam pelo ar. Isso é o que imaginamos, afinal muitos ainda insistem em cometer “infantilidades políticas”, seguindo caminhos que julgamos ser contra o povo e a democracia.
Mostrar os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes e fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal e do próprio Legislativo são pré-requisitos básicos da democracia, para se mostrar a existência de um Poder Legislativo forte e realmente independente. Sem isso, a democracia é deficiente, capenga. No Brasil, apesar das leis falarem claramente em “poderes independentes e harmônicos entre si”, ainda falta muito para que isso vire realidade.
Lamentavelmente, as contradições ocorrem em nível nacional, estadual e municipal quando temos parlamentares, em sua maioria, subserviente e fiéis aos interesses políticos e econômicos do Executivo. Vereador deve ser independente, atuante, polêmico, e deve sempre ter a coragem de concordar com o que considerar certo e discordar do que considerar que esteja errado. Deve agir com conhecimento e desarmado de ódios ou rancores.
Cabe à população esclarecida, exercer bem o seu direito de escolha, quando chamada às urnas para indicar sua representação. Para exercitar de maneira correta e legal, o povo precisa observar e cobrar dos políticos, frequentando as reuniões legislativas municipais, para saber como estão se comportando os “nossos representantes”.
Infelizmente, não dá para almejar o desenvolvimento de uma cidade se os governantes dela se mostram incapazes e desunidos. Mesmo que repetitivo, a população rafardense não pode e nem deve ser colocada de lado por conta do jogo de interesses políticos.
“Política é política, com ‘P’ maiúsculo, com ‘p’ minúsculo, tudo se resume em conflito de interesses”.