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Editorial – Difícil progresso

“A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação.” – Oscar Wilde
Progresso. Definição: movimento para frente; aumento; desenvolvimento para melhor ou pior.
Insatisfeitos com a atual situação e diante de uma nova forma de pensar a sociedade, o tema é propício para a discussão do tão sonhado, esperado, aguardado e suplicado progresso da nossa região.
Ordem e Progresso. Nossa bandeira tem uma das inscrições mais Positivistas da história. É pela ordem das coisas que conseguiremos o progresso. É a ordem das atividades dos habitantes do mundo que fará alcançarmos o desenvolvimento completo, o progresso.
Mas quão grande é a dificuldade de se encontrar esse tão esperado progresso. Ou qual será a fórmula para que ele nos encontre?
Enquanto a maioria dos municípios da região apontou crescimento populacional, Rafard é uma das poucas cidades que, segundo o IBGE, teve um decréscimo populacional nos últimos 20 anos.
Uma cidade com pouco mais de 8 mil habitantes, carente de desenvolvimento social, cultural, turístico e esportivo, de investimentos na saúde e educação. Invisível perante os políticos do “alto escalão” – deputados estaduais e federais – que detém a “caneta de favores”, Rafard recebe pouquíssimas verbas, se comparadas às destinadas a municípios com número populacional acima de 50 mil habitantes. Máxima esta, discutida entres os vereadores rafardenses, que atiram para todos os lados em busca de recursos para o município, muitas vezes e em sua maioria, sem sucesso.
Se os impostos são pagos à mesma proporção dos grandes centros, quando é que a cidadã da “Caiprinha” será contemplada com recursos palpáveis, que possam contribuir com o progresso e futuro desta “terra querida”.
Nos últimos anos já foi aplicada tanta “maquiagem” para tentar ludibriar o povo, que a máscara pesou demais, e caiu a um bom tempo. Não precisa revirar muito o baú. Reflita e pontue quais foram os grandes feitos realizados nos últimos 20 anos e o quanto de progresso e desenvolvimento isso proporcionou à cidade?
Não se decepcione, a sua reação é a mesma de centenas de pessoas, que talvez, cansadas de esperar pelo tal progresso, já deixaram a “Cidade Coração” em busca de novas oportunidades, de progresso pessoal e profissional, fazendo então, parte da triste estatística de uma cidade estacionada no tempo.
O que fazer? Esperar? O tempo é curto!
Henry Ford já dizia, “o passado serve para evidenciar as nossas falhas e dar-nos indicações para o progresso do futuro”. Pensando assim, quiçá possamos vivenciar grandes mudanças que lubrifiquem as engrenagens enferrujadas – estacionadas – dando força ao verdadeiro desenvolvimento que a cidade e sua população merecem.
E que o “ré” que tem acompanhado o “progresso”, seja extinto do vocabulário atual.
Fé em Deus, esperança, amor e “pé na tábua”!

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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