12/09/2014
Editorial: Brasil! Ame-o e nunca deixe-o
No último domingo foi comemorada a Independência do Brasil ou Dia da Pátria.
Em 7 de setembro de 1822, o Brasil ganhou emancipação política e deixou de ser governado por Portugal, durante o ato simbólico chamado de “O grito do Ipiranga”.
Um país rico na mistura de tons, traços e costumes que condena rótulos. De selvagens a exóticos, alegres a preguiçosos, malandros a cordiais. Muitas são as equações da identidade deste povo. Poderia haver, no entanto, um único modo de ser brasileiro?
Na busca pela brasilidade, as certezas parecem poucas, onde poucos se atrevem a responder quais marcas definem os brasileiros.
Mas quando pensamos em 7 de Setembro, lembramos imediatamente da independência – sinônimo de liberdade. E isso nos remete a direitos e obrigações dentro de uma democracia.
O dia da pátria é um dia não só para ir às ruas comemorar, mas, também, para a população refletir em que medida está contribuindo para construir uma nação melhor, mais igualitária e justa. É preciso recordar que comemorar a pátria significa exaltar uma época de brigas e de conquistas para que nós tivéssemos liberdade política, leis e para que pudéssemos ser governados e julgados pelo mesmo código civil, infelizmente, algo que não vem sendo mais exercido pela sociedade.
Independência é um processo que nunca termina.
Talvez esteja na hora de revermos a dimensão histórica de nossa independência. Esta é a nossa pátria, “terra adorada”. Brasil! Mesmo havendo tanta disparidade e adversidades, continuemos inebriados pelo afeto e respeito por esta terra, pois não há brasileiro ou brasileira que, estando em outro país, não sinta saudade deste chão.
Mesmo diante de tantas situações e problemas, somos nós, hoje, que devemos mostrar o quanto amamos nossa pátria e juntos buscarmos alternativas e soluções.
Que o patriotismo não seja apenas mais um sentimento em extinção!