26/09/2014
Editorial: Barco sem vela; cavalo sem sela
Antes tarde do que nunca, é importante trazer a tona uma análise crítica sobre o ‘fantasma’ que assombra o cargo de chefia na diretoria de Cultura, Esporte e Turismo de Rafard.
No fim do mês de agosto, Sueli Aparecida Valarine Batagin pediu desligamento do cargo com a alegação de motivos particulares. Ela foi a terceira pessoa a chefiar a pasta e a nona mudança no secretariado do atual prefeito César Moreira desde 2013.
Nos bastidores da política rafardense dizem que a saída da diretora foi motivada por constantes pressões e críticas a sua conduta. Até o momento, o prefeito não anunciou nenhum outro nome para ocupar o cargo de confiança e, diga-se de passagem, uma das principais pastas dentro de uma administração pública.
A verdade é que a maior parte das exonerações foram conturbadas e com certa falta de transparência sobre os reais motivos. A política da boa vizinhança tem passado longe na pequena cidade-coração.
O que falta mesmo é união e humildade em busca de novos caminhos e soluções para uma boa administração pública. É necessário deixar o egocentrismo de lado e satisfazer as necessidades da população.
Enfim, é preciso pensar no social. Um povo sem cultura, educação e esporte é a mesma coisa que um barco sem vela ou um cavalo sem sela. Tudo fica sem rumo.
Que bons ventos soprem para o lado de cá e que os detentores do poder tenham a sabedoria de que a grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência que não sabe, afinal, o destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.