25/07/2014
Editorial: Além da superação e da transpiração
Concentração. Esta foi a palavra da semana. Ninguém consegue dar o máximo de si em algo se não estiver 100% concentrado naquilo que está fazendo. Isso é fato. Numa redação, então, a concentração determina a qualidade das pautas daquela edição e, se ausente, este substantivo feminino pode causar transtornos irreparáveis – e sabemos lá quantas erratas para a edição seguinte.
É preciso se concentrar para conversar com uma fonte, seja pessoalmente ou por telefone. Não dá para dizer o que ela não disse. Na verdade, quanto mais fiel às palavras utilizadas pela pessoa, melhor.
Concentração também para transcrever, escrever e revisar, afinal, reunir todas as informações em um único texto, com no máximo alguns subtítulos para separar um assunto do outro, deixando tudo redondinho, não é tão simples assim.
Depois vem a diagramação. Aquela, que precisa ser feita com um olho no computador e outro no relógio de parede. Os óculos ficam até meio “cai-não-cai”. Nesse caso, concentração é sinônimo de deixar texto, foto, gráfico e publicidade perfeitamente alinhados, de maneira harmônica, e cada legenda em seu devido lugar. Ah, sem esquecer dos créditos.
Mas, como se concentrar nos dias de hoje? É tanta tecnologia solicitando nossa atenção a todo o momento: notebooks – e as redes sociais; celulares – e mais redes sociais. Sem falar nos telefones fixos (sim, eles ainda são muito utilizados, pelo menos nas empresas) e eletrônicos em geral. E, ironicamente, tudo isso está irreversivelmente atrelado à Comunicação.
Sem mais delongas, a semana, além de ter resultado numa edição recheada de novidades e informações para a “nossa” população – aposentado ou pensionista, não deixe de sacar o 13º em agosto; e você que é cadastrado no PIS ou é servidor público, o abono também já está sendo disponibilizado (página 8) – nos fez entender que, para quem sabe se concentrar (ou precisa), não há doença ou qualquer outro problema, seja ele pessoal ou não, que vença. Nessas horas, as caraminholas e emoções, felizmente ou não, devem ser deixadas de lado.
Até porque, nada é mais importante para os jornalistas e demais profissionais que trabalham num jornal do que auxiliar na formação de um povo crítico, opinativo e bem informado.
Boa leitura. Ou melhor, boa concentração!
