Editorial

Editorial 2 – O Papel é sair do papel

A intenção do jornalismo sério sempre foi essa, mostrar o que “fede” por debaixo dos panos da negligência pública e privada, e acaba prejudicando a população, que até certo ponto é enganada e ludibriada por espertinhos que se escondem no submundo político, e não dão o braço a torcer nem pelos próprios esquemas fraudulentos.
É certo que devem existir alguns limites na comunicação entre o Jornal e a população, pois o bom senso é a ferramenta fundamental para o convívio entre os dois, o que não pode acontecer é a omissão dos órgãos responsáveis para sanar o problema do qual foi dado enfoque pela mídia.
O hábito horrível de mentir, do qual os espertinhos pensam que a população não percebe, não muda, apenas troca de turno, fica visível à noite, onde somente a cegueira de quem comete o crime pensa que a vítima não reconhecerá o agressor.
Nada escapa dos olhos do povo, e que saibam os senhores e senhoras que dão o tapa e escondem a mão, que caracterizam o poder como uma pedra inquebrável, que se fortificam em meio aos convênios e alianças de bajulações medíocres, que a notícia está em todo lugar e no menor deslize intencional contra a saúde do cidadão, será denunciado pelas vias da credibilidade do caráter jornalístico que zela pelo bom viver.
Infelizmente, a denúncia um pouco mais assídua e investigativa parece ser a única solução para se resolver aquele problema que nos atinge. Algumas situações nos dão a impressão de um mau cheiro que passou a nos seguir pela rua, ou até mesmo um montante de obstáculos que inviabilizou o nosso ir e vir pelas vias, nos forçando a pegar um caminho onde dividimos o espaço com outros condutores de uma administração desgovernada.
O que não pode acontecer é a mídia fazer esse papel sozinha, ela necessita indiscutivelmente da participação dos populares, pois é para eles que o jornal trabalha. Problemas e graves deficiências de cunho público e privado serão resolvidos, mas só se existir uma harmonia entre informação, informantes e informados, e o mais importante, a decência de caráter em corrigir o erro de quem estava ludibriando o povo.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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