Como destacou muito bem o vereador Jorge José Elias (PMDB) na sessão da Câmara na segunda-feira, 15, a questão ambiental está em voga. A tal da sustentabilidade, tão falada, é o principal debate atual. Porém, muitos ainda não se deram conta disso.
Planejar nossas ações de consumo de maneira não prejudicial às futuras gerações, ou seja, de forma sustentável, é mais do que um dever. E a lei da substituição das sacolas plásticas por embalagens alternativas, que não são tão nocivas ao meio ambiente se comparadas às sacolinhas convencionais, é um grande passo dado por Capivari em direção a uma cidade mais sustentável.
Porém, um detalhe observado pelo vereador Rodrigo Abdala Proença (PPS) pode adiar o prazo para que a lei entre em vigor, previsto para 1º de outubro. Além de embalagens retornáveis (de pano ou lona, por exemplo) e de papel, a lei permite que os estabelecimentos forneçam sacolas oxibiodegradáveis.
O problema, segundo o vereador, é que as embalagens oxibiodegradáveis possuem um aditivo que acelera seu processo de decomposição. No entanto, essa substância é poluente e nociva ao meio ambiente. Por conta disso, o Proença pode apresentar um novo projeto para alterar a lei.
A preocupação do vereador é pertinente e pode aperfeiçoar a legislação sobre a substituição das sacolas. Bom para o meio ambiente. O município já deu um grande passo criando tal regulamentação. Aguardar alguns meses a mais para que as sacolas sejam substituídas é tolerável. O que se espera é que, de fato, a lei entre em vigor, haja fiscalização e a população consuma de forma responsável.
As sacolas plásticas são dispensáveis. É obvio que facilitam o transporte das compras. Mas embalagens reutilizáveis realizam a mesma função inúmeras vezes, diferente das sacolinhas tradicionais. Em pouco tempo, os consumidores podem criar o hábito de utilizar sacolas reutilizáveis e esquecer-se da época que poluíam a cidade e o meio ambiente com uma infinidade de sacolas plásticas. As futuras gerações agradecem.
