J.R. Guedes de Oliveira

Duzentos anos da Independência do Brasil

Estamos reproduzindo o longo poema do engenheiro Dario Bicudo Piai, em homenagem aos 200 anos da nossa Independência.

Assim, a segunda parte desta histórica reprodução, segue abaixo.

IV – Era Vargas

Getúlio Dornelles Vargas passou a governar por decretos
nomeando interventores em todos Governos Estaduais
exceto um deles que o apoiara – a indecisa Minas Gerais
governou de 1930 a 45, sem interrupção, protegendo
“os trabalhadores do Brasil”, com reformas e leis sociais.

Além da Revolução de 30, enfrentou a de 32
a famosa Revolução Constucionalista
todas tropas federais contra os paulistas
que reivindicavam para a nação,
uma nova e digna Constituição;
em 35, a Intentona Comunista
para derrubar o governo Getulista
liderada por Luís Carlos Prestes.

Ensejou-se, assim, o fechamento do Congresso
e um estado distópico de opresssão, desespero e privação;
em novembro de 37 – o fim da terceira era Vargas
impondo à Nação, uma nova e diferenciada Constituição
iniciando assim, o Estado Novo, que vigorou até 45
copiando Getúlio, neste período, o fascismo europeu
quando seus instintos lhe diziam: “em tudo decido eu”.

Em setembro de 44, participou da Segunda
Guerra Mundial, contra o eixo nazifacista
enviando para a legião estrangeira
a nossa heróica e bravia
Força Expedicionária Brasileira
para guerrear na Europa,
expulsando o exército alemão
que resistia – ao norte da Itália,
causando-lhe a sua rendição.

Vargas criou a “Voz do Brasil”, para propagação
de sua política popular e ultranacionalista
a famosa CLT (direitos básicos dos trabalhadores)
o salário mínimo, o Ministério e a Justiça do Trabalho
o IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
as indústrias de base: Vale do Rio Doce, a CSN –
Cia. Siderúrgica Nacional, A Hidrelétrica do S. Francisco!

Em 1945, num golpe militar, Getúlio Vargas deixa o poder!

Em 1950, por vias democráticas, ele volta a governar
com a mesma política nacionalista, com voto popular
cria o “Petróleo é Nosso”, que mais tarde seria a Petrobrás
mas a imprensa, os militares e o povo soem dele discordar
este indomável homem, não abandona suas trincheiras:
em agosto de 1954, no Palácio do Catete, com um tiro
certeiro no peito – lamentável e tristemente fez-se por suicidar,
entrando sereno para a história, e lá do céu, desejando governar!

V – Governo de Juscelino Kubitschek

Juscelino Kubitschek, ao Brasil deu modernidade
fundou Brasília, o 21° Presidente do Brasil
seu governo foi marcado pelo Plano de Metas:
energia, transporte, alimentação,
indústria de base e educação
e o principal: construiu Brasília
no coração de nossa Nação,
projetada por Oscar Niemeyer
e pelo urbanista Lúcio Costa,
nossa mais moderna cidade
tombada pela UNESCO
como patrimônio histórico
e cultural da humanidade.

Seu lema: cinquenta anos em cinco
principiou a indústria automobilística
incentivou os bens de consumo e a televisão
em 58, fez do Brasil, na distante Suécia,
com Pelé e Cia, nosso Grande Campeão!

Construiu também importantes rodovias
a BR-153, a famosa Belém-Brasília
e a vultuosa Régis Bittencourt
ligando o Sudeste ao Sul do Brasil
a Fernão Dias, obra por Vargas iniciada
e por Juscelino Kubitschek inaugurada!

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