Estamos reproduzindo o longo poema do engenheiro Dario Bicudo Piai, em homenagem aos 200 anos da nossa Independência.
Assim, a segunda parte desta histórica reprodução, segue abaixo.
Duzentos anos de Independência do Brasil (um longo período de nossa história)
II – Brasil do Segundo Império
D. Pedro II – brasileiro nato, Imperador de 1840 a 1889
um período de grandes progressos e mudanças sociais
construindo as estradas de ferro e introduziu o nosso café
enfrentou também insatisfações entre liberais e conservadores
haja vista, acirradas instabilidades e rebeliões provinciais
e também, seis anos da sangrenta Guerra do Paraguai;
pela Lei Áurea, a Princesa Isabel pôs fim à escravidão
libertou a exploração desumana de seus trabalhos,
apoiado por Luís Gama, o grande Patrono da Abolição
promovendo aos afrodescendentes, novas leis e regimentos,
tornando o Brasil, uma poderosa, rica e nobre nação!
Inconformados, os liberais e senhores de engenhos
depuseram-no em 1889, instalando a República;
amava o Brasil e teve um destino que nunca quis
consternado, triste e infeliz, foi morrer em Paris…
III – Repúblicas no Brasil
Na Câmara Municipal do Rio de Janeiro,
foi proclamada a nossa Primeira República
por José do Patrocínio, Ilustre Afrodescendente
aclamando Marechal Deodoro da Fonseca
militar e político, o nosso primeiro presidente.
Adversos ao império, apoiados pelos liberais
deram o golpe e derrubaram a monarquia
adotando um novo o sistema de governo;
a Primeira República até 1930 duraria
marcada pelos latifundiários e coronéis
e extensos poderes paralelos da oligarquia
troca de favores por vantagens políticas
na qual, o “clientelismo” quase tudo resolvia.
E assim se finda, a República Velha do Brasil
depondo Washington Luiz, o “paulista de Macaé”
na Revolução de Trinta – na bala e no fuzil
impedindo a posse do eleito Júlio Prestes
aquele que seria nosso novo Presidente Civil.
Toma posse Getúlio Vargas, assumindo o “Governo Provisório”
apoiado por Paraíba, Rio Grande do Sul e Minas Gerais
rompendo a consolidada oligarquia cafeeira paulista,
findando os conchavos do “café com leite”, nos mandos federais;
João Pessoa, Presidente da Paraíba, que seria seu Vice,
fora covardemente assassinado, por questões deveras pessoais,
por João Dantas, em Recife, na Confeitaria Glória
cessando assim, os sonhos e planos de sua história.