Editorial

Dificil missão

Parabéns pra nós! Sim, nós… eu, você, os funcionários, colaboradores, entregadores, colunistas, amigos, inimigos, políticos, empresários, leitores, familiares, críticos etc.
No próximo dia 15 de maio, comemoramos 22 anos d’O Semanário. Vinte e dois anos de plena insistência e lutas para manter em circulação um jornal no interior paulista. Tarefa difícil, árdua, que poucas pessoas imaginam o que seja, e talvez, só quem tenha sentido o gostinho de fazer parte desta ‘família’ saiba.
Um periódico fundado em 15 de maio de 1991, por José Carlos Darros e João Proença. Manter um veículo que preza pela qualidade da informação e defende os interesses sociais não é uma tarefa das mais fáceis.
Nesse período, nomes de gabarito passaram pelo comando do jornal, como o jornalista e escritor José Maria de Campos (falecido em janeiro de 2011), além do fundador José Carlos Darros, que, em 2007, partiu para novos desafios profissionais, deixando a direção do periódico nas mãos de seu sobrinho, Túlio Darros (atual proprietário e diretor). No entanto, mudam-se os nomes, mas o objetivo principal continua o mesmo: o compromisso com o leitor. Trabalhando com base nos interesses sociais e fazendo valer o lema “Informação com credibilidade”, o periódico soube se adequar as necessidades impostas pelo mercado. Hoje o periódico expandiu sua área de cobertura para mais duas cidades – Porto Feliz e Rio das Pedras – consolidando O Semanário como um dos principais veículos de comunicação da região.
Lidando diariamente com as dificuldades inerentes a um jornal do interior, O Semanário sempre se mantém fiel a uma linha editorial independente. Ao longo de duas décadas, o jornal cresce com a região, vê sua evolução, defende interesses sociais e contribui com a democracia.
O sucesso desta caminhada é creditado pelo periódico a todos (leitores, assinantes, colaboradores e anunciantes) que, a sua maneira, também fazem parte dessa história, sendo peças fundamentais para o crescimento d’O Semanário.
Neste ano, em especial, a data tornou-se mais marcante ainda, pois será lembrada na semana do Dia das Mães, comemorado neste domingo (12).
Mãe, que também tem a difícil missão de zelar por toda família.
Sempre ouvimos dizer que Mãe é uma só e que Pai podem existir vários. Mãe, este ser que tantos nomes tem e cada um tem um jeito especial de chamar.
Há muitos anos, para movimentarem seus negócios em baixa nesta época do ano, os comerciantes inventaram um dia que seria intitulado como Dia das Mães, quando elas deveriam ser homenageadas com um presente. A ideia foi um sucesso! Hoje, as vendas do comércio no dia das mães só perdem para o Natal.
Sem sombra de dúvidas, a ideia foi ótima e beneficiou tanto as mães como também o comércio que aposta muitas fichas neste dia.
Mas que dia é realmente o Dia das Mães? Ela que em muitos casos dedica sua vida em função dos filhos e do marido e que muitas vezes deixa de comer para dar o que comer aos seus filhos? Qual é o dia desta figura que se priva de tanto em prol de outros?
Todo e qualquer dia é Dia das Mães, mesmo para os que já não são amamentados, mesmos os que já são donos de seus narizes, mesmos os que se julgam machões, os valentões. Neste dia pelo menos, se você esqueceu o ano inteiro de dar um beijo na sua mãe, com certeza, um beijo e um abraço vão ser o melhor presente que ela pode querer.
E qual a missão de ser mãe?
O poeta e romancista brasileiro Coelho Neto assim se expressou: “Ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração! Ser mãe é ter no alheio lábio que suga o pedestal do seio, onde a vida, onde o amor, cantando, vibra. Ser mãe é ser um anjo que se libra sobre um berço dormindo! É ser anseio, ser temeridade, é ser receio, é ser força que os males equilibra! Todo o bem que a mãe goza é bem do filho, espelho em que se mira afortunada, luz que lhe põe nos olhos novo brilho! Ser mãe é andar chorando num sorriso! Ser mãe é ter um mundo e não ter nada! Ser mãe é padecer num paraíso!”
A mãe do pastor Martin Luther King, que lutou pela igualdade das raças, quando perguntada sobre o segredo da educação que deu ao filho, assim se expressou: “Procurei dar-lhe raízes e asas. Raízes para proporcionar o sentimento de pertencer a uma família, comunidade, história e um conjunto de valores a um passado. Asas para promover a autonomia e incentivo a seguir seus caminhos, buscar os seus sonhos e propósitos de vida e ocupar o seu lugar no mundo”.
E você, tem expressado e dedicado o amor à sua mãe?
Para completar o homem, Deus a fez mulher. Mas para participar do milagre da vida, Deus a fez mãe. Para liderar uma casa, Deus a fez mulher. Mas para edificar um lar, Deus a fez mãe. Para estudar, trabalhar e competir, Deus a fez mulher. Mas para guiar a criança insegura, Deus a fez mãe. Para os desafios da sociedade, Deus a fez mulher. Mas para o amor, a ternura e o carinho, Deus a fez mãe. Para fazer qualquer trabalho, Deus a fez mulher. Mas para embalar um berço e construir um caráter, Deus a fez mãe. Para ser princesa, Deus a fez mulher. Para ser rainha, Deus a fez mãe.
Que neste dia, todos os problemas sejam esquecidos, e os que ainda têm oportunidade, possam dedicar todo amor e carinho à sua mãe.
Parabéns Mães!

Túlio Darros, diretor proprietário d’O Semanário Regional

Dedico este Editorial a todas as mães, em especial a Maria José Darros, minha mãe, que nos deixou no último sábado, mas que com certeza, está ao lado do Pai, olhando e abençoando nossos paços, lá de cima. Infelizmente não tive tempo de dizer ‘eu te amo’ pela última vez, mas conseguimos fazer a última foto, um último abraço, ver um último sorriso no seu rosto. Receba aí de cima, o nosso ‘Eu te amo Mãe!’. (Túlio e Renato)

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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