Leondenis Vendramim

Dia Internacional da Mulher

Mulher, na segunda-feira, 8 de março, foi comemorado o seu dia, aproveito para homenagear a todas vocês.

Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora que lhe corresponda.” (Gn 2:18). Mulher é uma dádiva de Deus ao homem, criada como uma adjutora, significando ajuda, que constrói junto, semelhante, igual, do mesmo valor.

A mulher é a flor que embeleza e perfuma a vida do homem, é seu complemento. Quando Deus criou Adão, logo depois teve de criar a mulher, porque o homem começou a sentir falta de uma companheira que lhe correspondesse.

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Ao entrega-la ao seu companheiro ele ficou extasiado com a beleza, suavidade, e perfeição, e disse: “Esta é osso dos meus ossos, carne de minha carne” (Gn 2:23). Era a outra parte de seu corpo. “A outra metade da laranja”. Isto é casamento!

Assim como cada um cuida de seu corpo, devem cuidar um do outro. A mulher deve ser sujeita ao esposo, dar-lhe honra e o marido deve amar sua esposa assim como Jesus o ama, dando a vida para salvá-lo.

Não deve trata-la com palavras ásperas (Ef 5:25 e Col 3:19). O lar de Abraão foi um exemplo para a humanidade quanto à ordem e disciplina. Ele tratava Sara com tanto carinho, bondade e consideração que ela o obedecia e o chamava meu senhor (1 Pe 3:6). Era o reconhecimento do amor e cuidados de seu esposo por ela.

Como você trata sua esposa?

O homem é mais racional e concentrado em uma tarefa cada vez. A mulher tem uma capacidade emocional muito superior ao homem. Ela ainda pode fazer várias coisas ao mesmo tempo, como diz a música “Mulher” de Erasmo Carlos.

Ela faz ao mesmo tempo, mamadeira, atende um filho, enquanto o irmão menor está em seu colo, faz o arroz, o feijão, o assado e ainda atende aos pedidos do marido exigente. Ela é uma “super star”. O homem é de feitos grandiosos, mas uma única tarefa de cada vez.

Ela olha para o esposo na esperança de receber segurança, palavras de carinhos, pensa no seu embelezamento esperando dele elogios. Como consequência surge o desejo sexual. O homem é o inverso, deseja sexo e para isso elogia e faz carinhos.

Quando faz! A mulher vai ao shopping com o esposo pretendendo sua companhia e comentários sobre sapatos, bolsas e vestidos, mesmo que não compre. Ele a acompanha certo de que ela já sabe a loja, a peça certa, e dá-lhe o suficiente para pagar.

Caso tenha de procurar um pouco mais, ele se irrita, sentado num banco.

São algumas diferenças que podem causar rusgas e brigas. Homens e mulheres insatisfeitos procuram a perfeição em outros, mas jamais encontrarão. O melhor é cada um procurar mutuamente pelas virtudes e não pelos defeitos naquela que escolheu para amar e conviver. Pedir a Deus a paz, compreensão e bênçãos para o seu lar.

A história revela, salvo algumas sociedades matriarcais, a sujeição da mulher. No tempo de Cristo, os judeus religiosos não podiam conversar com mulher na rua, nem mesmo com sua esposa. Elas não podiam sair de casa, nem expressar seu pensamento sem ordem do esposo.

Por isso os discípulos se admiraram ao encontrar Jesus conversando com uma mulher junto ao poço em Samaria. No Brasil do século 17 e início do 18, as mulheres eram servis sexuais dos homens, era comum a internação delas em conventos como castigo e liberar o marido para suas aventuras.

Ao receber visitas ela podia tocar piano e falar baixo. Caso não conseguissem descendentes ou nascessem meninas, a mulher era a grande culpada.

Ellen G. White escreveu: “Eva (a mulher) foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar ao seu lado como sua igual, e ser amada e protegida por ele.

Como parte do homem, osso de seus ossos e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a íntima união e apego afetivo que deve existir nesta relação (P. e Profetas, p. 46).

Prazam os céus que nós, homens, tenhamos sabedoria para tornar nosso lar um lugar edênico, onde Jesus possa ser o hóspede contínuo. Deus abençoe sempre as mulheres, nossa completitude, sem as quais não existiríamos e seríamos jardineiros sem flores!

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