EditorialOpinião

Dia de amar

07/08/2015

Dia de amar

Foto: Thiago Fernandes/Creative Commons
Foto: Thiago Fernandes/Creative Commons

EDITORIAL | Neste domingo, 9, comemoramos o Dia dos Pais. Uma data para ser refletida e lembrar, antes de tudo, que é um dia para amar. Aquela paradinha na correria cotidiana para homenagear o símbolo de força e delicadeza de nossa infância.

Esta figura que às vezes não está presente, absorvida por este mundo moderno. Muitas vezes sai de casa antes que os filhos acordem e volta quando já estão dormindo. A vida é assim mesmo e o que fazer para mudar?

É pena que ainda existam muitas crianças que desconhecem a figura paterna ou que sofrem maus tratos por parte daqueles que deveriam personificar o amor, o carinho e a dedicação. Por outro lado, há quem seja pai sem nunca ter sido.

Publicidade

Portanto, não vale a pena julgar aquele que nunca está presente ou o outro que esqueceu seu aniversário. É válido acreditar que todo pai ama o filho e muitas vezes não sabe como demonstrar este amor.

Independente da forma como você encara ou classifica seu pai, neste domingo, é dia de fazer a sua parte. É dia de amar. E o pai, mesmo sem tempo, deve encontrar momentos para ser parte da vida de seus filhos, para conversar, fazer alguma atividade juntos, conhecer os amigos e – principalmente – saber o que se passa no mais íntimo de suas crias.

É nesse limite entre doar e receber que se constrói a relação pai e filho. Imperfeitos, eles necessitam, aos poucos, exercitar o diálogo e estabelecer confiança. Vivemos um tempo em que a violência está em toda parte. Estamos cercados por assassinatos, furtos, drogas e uma infinidade de acontecimentos que amedrontam e chocam.

Por isso a importância de construir, em casa, um ambiente de paz.

Feliz Dia dos Pais!

Simples questão de igualdade

EDITORIAL | Dois assuntos têm permeado a vida pública na última semana em Rafard e Capivari.

Na Cidade Coração, de um lado, funcionários públicos municipais lutam pelo direito adquirido ao plano de sáude. Do outro, um poder público a mercê de constantes quedas na arrecadação e repassasses, atados à leis eleitoreiras e ao mau costume de uma cidade fechada a grandes mudanças e novas legislações.

Como pode um município beneficiar uma pequena porcentagem da sua população com serviços particulares de saúde, enquanto a grande maioria clama por mais médicos e investimentos na saúde?

É questão de igualdade. Ora, a Constituição Federal deixa claro em seu artigo 196 que a saúde é direito de todos e dever do Estado, que deve garantir mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução dos riscos de doença e de outros agravos o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Pode até ser legal, mas não é moral. Segundo o próprio Executivo, só neste ano já foram gastos mais de R$ 1 milhão com esses serviços particulares de saúde. Em um dos casos, cerca de R$ 100 mil.

Cada um defende seu ponto de vista e luta pelo que acredita. Qual a sua opinião sobre a polêmica instaurada?

Na vizinha Capivari, a luta pelo livre comércio e a defesa por uma igualdade na concorrência tem gerado tumulto e conflitos. O caso foi parar na Justiça. Entre uma liminar e outra, a famosa Feirinha do Brás, Fest Malhas ou como queiram definir, continua interditada até o fechamento desta edição.

Com ‘preço de banana’ , os sacoleiros têm tirado o sono dos comerciantes locais, que reclamam da falta de fiscalização, taxamento de impostos municipais e tributos fiscais.

Apesar dos esforços da Prefeitura, a feira deve reabrir ainda nesta sexta-feira, após apresentação da documentação de pagamento da taxa expedida pela juíza do Fórum de Capivari.

Do outro lado, parte da população pede a realização da feira, reclamando dos valores praticados na cidade.

Vale a pena refletir sobre os prós e contras!

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo