Que assunto pode ser mais atual para se abordar do que o paralelo existente, tão sublinhado, entre o Coronavírus e a Páscoa? Vamos falar dos bichos vírus coroado e do Coelho que põe ovos.
O primeiro, mesmo invisível à vista nua, é altamente letal, merece o apedrejamento, causa pavor colocando autoridades políticas, científicas, médicas e homens comuns prostrados.
Já, o coelho de chocolate, põe ovos de chocolate, “segundo sua espécie”, é querido pelos chocólatras. Esse tema envolve uma bicharada! Vejamos.
A palavra Páscoa” significa passar por cima. O povo de Deus foi infectado pelo “Corona vírus” do pecado, desobedeceu e abandonou os ensinos de Deus e Sua lei, por isso tornaram-se escravos dos poderosos egípcios por 400 anos (Gn 15:13).
Após grandes sofrimentos e duras servis clamaram a Deus (Ex. 2:23). Então Deus mandou Moisés e Arão libertá-los fazendo cair pragas sobre o Egito (Ex. 5-11). A cada praga, Moisés apelava ao coração de Faraó, mas este se endurecia ao ver as pragas serem eliminadas.
Então chegou o momento em que Deus disse basta, “está consumado”! Em Ex. 12 Deus orientou o povo para a páscoa e para o êxodo (saída) do Egito. Na derradeira noite, a décima praga mataria todos os filhos egípcios mais velhos, bem como dos animais, exceto aqueles que seguissem a orientação divina, ou seja, a páscoa.
No dia 10 do primeiro mês (Abib) devia selecionar um cordeiro de um ano, sem mancha, nem defeito, para a família comer no dia 14 à noite, assado, com pão sem fermento e ervas amargas, sem quebrar os ossos (Ex.12:46).
Devia molhar os batentes da porta com o sangue do cordeirinho (Ex 12:7). Deveria estar pronto para sair do Egito, vestidos, sandálias calçadas e bastão para a peregrinação (Ex 12:5-11). Ao vir o anjo, naquela noite, para matar os primogênitos, veria o sangue e passaria por cima, sem matar seu primogênito (Ex, 12:13). Foi ordenado comemorar a Páscoa sempre no dia 14 (Nm 9:5).
Não precisa ginástica para saber, que o cordeirinho sem manchas e sem defeito representava Jesus sem pecado (1 Jo 3:5), e sem quebrar ossos, profetizando que Jesus não teria fratura de osso algum (Jo. 19:36).
Obviamente a escravidão representa a servidão humana ao pecado e à maldade. O sangue nos umbrais era a alforria dos israelitas. Quando Jesus instituiu a Santa Ceia, tomou o pão e disse: “este é o meu corpo que é entregue por vós…” depois tomou o cálice e disse: “Este cálice é a Nova Aliança no Meu sangue, fazei isto todas as vezes que beberdes em memória de Mim” (1 Co 11:23-26). O pão e o vinho eram sem fermento (porque simboliza o pecado 1 Co 5:8-9).
Resumindo, o Coronavírus, aqui, representa o vírus do mal, multiplica geneticamente, contagia de forma rápida e explosiva (todos pecaram Ro 3:23), prostra as autoridades e sábios e é altamente mortal. “O salário do pecado é a morte” (Ro 6:23). Não há vacina, nem remédio humano, que possa salvar a humanidade. O único que pode salvar é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1:29).
João conta sobre a visão (Ap 5), na qual ele chorava muito porque ninguém, no céu e na Terra, podia abrir o livro selado, e escrito por dentro. Porém, surge o Cordeiro (Jesus) com 7 chifres (com poder perfeito) e 7 olhos (perfeita sabedoria) (5:3-4). O cordeiro tomou o livro da mão d’Aquele que estava sentado no trono (5:6-7).
Nesse instante os seres celestiais dedilharam as harpas e outros instrumentos musicais e com as orações dos “santos” (pecadores que aceitaram Jesus como o Cordeiro Pascal, Salvador) e prostram-se em adoração diante dEle, exaltando-O, proclamaram: Digno és de abrir o livro porque foste morto e com Teu sangue compraste homens de toda a tribo, nação e língua. E havia milhões de anjos tocando e cantando e muitos milhões de seres humanos louvando, honrando, e glorificando a Deus e ao Cordeiro (Ap 5:9-13).
Há alguma semelhança entre a páscoa que se comemora no domingo, com ou sem o coelho de chocolate, com aquela comemorada no dia 14 do primeiro mês? Quão importante é ter o sangue de Jesus Cristo protegendo a família do vírus do pecado e participar daquela festa, já por acontecer! Sua família está protegida pelo sangue de Jesus Cristo? Você aceita o Cordeiro de Deus como seu Salvador pessoal?
ARTIGO escrito por Leondenis Vendramim, professor de Filosofia, Ética e História. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.