16/12/2016
Descobertas arqueológicas confirmam a Bíblia 3
ARTIGO | A Numismática (ciência que estuda moedas e medalhas) tem desvendado muitos fatos históricos e comprovados outros tantos. Os arqueólogos têm descoberto muitas moedas nas terras por onde peregrinaram os judeus bem como na Palestina datadas do tempo bíblico, descobertas que confirmam seus relatos. Antes da emissão de moedas, no 3º milênio a.C., os pagamentos eram feitos com cordões de metais e por escambos. A primeira emissão de moedas com peso certo e efigie se deu na Lídia no século 7 a.C. A ideia se espalhou com os gregos que estampavam símbolos de sua cidade: Egina cunhou com uma tartaruga, Rodes com uma rosa, Cnossos com um labirinto, Atenas com uma coruja, o pássaro da Deusa Atenas.
Na Palestina foram desenterradas muitas moedas de ouro lançadas pelos monarcas persas mencionadas por Esdras (2:69), muitas moedas de prata chamadas dáricos, ou denominadas dracmas com a coruja da deusa Atenas, cujo valor correspondia a um sexto do dólar. Essas moedas foram mencionadas em Mt 17:24 e Lc 15:8-9.
Mais ou menos por volta do ano 430 a.C. foi emitida a primeira moeda de Judá que levava a inscrição Yehud (Judá), tempo em que os judeus gozavam de bastante liberdade concedida pelo rei persa Artaxerxes Longimanus (governou de 465-423 a.C.). Neste caso a Arqueologia, a Numismática, a História e a Bíblia se comprovam. Como negar a veracidade da Palavra de Deus?
As moedas romanas começaram a aparecer após a conquista romana da Palestina em 63 a.C. por Pompeu e circulavam concomitantes às emitidas por Herodes, João Hircano e outras. Hircano lançou a primeira moeda judia e Herodes, que governou entre os anos 37 a.C. a 4 d.C. cunhou em hebraico e doutra vez em grego. Herodes Filipe, seu filho, lançou moedas com efígie do imperador e no lado oposto um templo.
No ano 37 Agripa 1 emitiu suas moedas com sua efígie e a inscrição: “Rei Agripa o Grande, Amigo de Cesar”, no reverso uma deusa apoiada ao leme do navio e a inscrição: “Cesareia Marítima”. Já Agripa 2 lançou algumas series de moedas com sua efígie jovem e outras com o busto de uma deusa. Outra celebrando a vitória sobre os judeus em 70. Pôncio Pilatos foi o que cunhou moedas mais paganizadas homenageando o imperador e deuses pagãos. Em 1951 numa campanha liderada por J. B. Pritchard em Jericó encontraram 49 moedas que ajudaram a datar o edifício romano aí construído (57 mais ou menos).
Entre os anos 66 e 70 foram lançadas moedas pelos judeus, no tempo da revolta judaica contendo um cálice e escrito em hebraico: “siclo de Israel 1” e no reverso: “Santa Jerusalém” com várias romãs. Outras moedas foram encontradas como o talento valendo aproximados 4080 reais (ver Mt 18:24-25), a libra era 1/60 do talento; o denário que valia 1/5 do dólar, o salário de um dia no campo (Mt 18:28; 20:2,9,10,13), o quadrante de cobre valia 4 centavos de reais (Mt 5:26); As era a menor, valia menos de 1 centavo (Mt 10:29) e (Mc 12:42).
Os documentos do Mar Morto, achados em 1947, em Qumrã datados do ano 200 a.C. trouxeram nova luz aos escritos bíblicos, principalmente dos profetas menores, porções da Septuaginta, sobre o êxodo, e outros referentes aos livros da Bíblia exceto o de Ester. Em 1956 o papiro 66 da biblioteca de Genebra foi reconhecido pela idade e conteúdo conservando 2 terços do evangelho de S. João. O que impressiona é o fato desses documentos terem mínimas diferenças com a Bíblia atual. Essas e outras descobertas trazem confiabilidade e revelam uma integral e conservada originalidade. Jeremias disse “Eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la” Jr 1:12.
Alguns biólogos, filósofos e geneticistas podem discordar da Bíblia, são estudiosos, mas humanos, finitos e falíveis. “toda a glória do homem é como a flor da erva, mas a Sua Palavra permanece para sempre” 1Pe 1:24-25. Em quem creremos? Nos mestres humanos ou nos oráculos dos profetas inspirados pelo Espírito Santo?
Você decide!