09/12/2016
Descobertas arqueológicas confirmam a Bíblia 2
ARTIGO | As descobertas dos rolos de Qumrã em 1947 pelos beduínos, mesmo ainda, que poucos analisados e traduzidos, confirmam os escritos de Isaias, Daniel, Jeremias e Ezequiel (analisaremos numa próxima oportunidade). As menções de Lucas, em Atos dos Apóstolos de dados geográficos e históricos são comprovadas pelos documentos arqueológicos descobertos recentemente. Li e recomendo a leitura do livro “Arqueologia” de S. J. Shwantes onde são referidos tais achados, referimo-nos apenas a uma delas. Em At 17:17-23 Lucas diz que Paulo dissertava na sinagoga para judeus e gentios judaizados; e na praça para filósofos, epicurius e estoicos sobre o Deus desconhecido. Diz Shwantes que os escritores Pausânias e Filóstrato que viveram anos depois de Paulo, falam a respeito de altares em Atenas aos deuses desconhecidos. Em “1909 um altar foi achado no templo de Demeter em Pérgamo, com a inscrição: A um deus desconhecido…”.
Muitas descobertas arqueológicas comprovam a veracidade bíblica, não há como questionar, somente os recalcitrantes voluptuários podem negá-lo para dano próprio.
A história diz que Marco Antônio, imperador romano, preocupado com a fervente política, nomeou Herodes, educado em Roma, seu amigo, como rei vassalo, no ano 40 a.C. Herodes prendeu e executou Antígono, rei nomeado pelos judeus. Teve de sufocar revoltosos na Palestina e erigiu grandes monumentos. Vestígios dessas construções são encontrados em Jerusalém, Samaria, Cesareia, em Tiro, Atenas e outras cidades. Os arqueólogos denominam-nas de “alvenaria Herodiana”. Junto ao templo de Herodes, construiu a Torre Antônia, em homenagem ao seu amigo Marco Antônio. Crê-se que Pilatos usou o salão dessa torre como pretório no julgamento de Jesus. Escavações no local, hoje um convento das Irmãs de Sião, expuseram uma grande área pavimentada (lithostroton em Grego) comprovando o que S. João 19:13 disse. Em Samaria os arqueólogos encontraram ruinas do templo, um estádio de 200 m por 65 m cercado por enormes colunas sustentando o telhado que protegiam os torcedores.
Em Cesareia, onde residiam muitos procuradores romanos, no ano de 1961, arqueólogos italianos encontraram uma pedra muito importante, com o nome de Pôncio Pilatos. Em 1972 os pesquisadores acharam 2.000 moedas, algumas pedras preciosas e 200 lâmpadas de barro. Aí construíram um aqueduto para resolver o problema de água. Paulo foi levado à Cesareia para ser julgado por Agripa 2. Orígenes lecionou nessa cidade e foi nela que mais tarde Euzébio de Cesareia foi educado.
Em 19 a.C. Herodes construiu o templo de Jerusalém cuja construção levou mais de 46 anos (S. João 2:20). As escavações da Universidade de Jerusalém desde 1968 expuseram mais de 20 camadas de ocupação do começo do período bíblico até a modernidade. Desenterraram cacos de cerâmica, lâmpadas de óleo, vasos de bronze, pedras com inscrições e 15.000 moedas do tempo de Herodes. Encontraram lojas que vendiam provisões aos peregrinos; uma pedra de 8 toneladas com inscrições, donde os sacerdotes tocavam o shofar (trombeta) para indicar o início e o fim do sábado.
A helenização espraiou pelo mundo a cultura grega, seus pensamentos filosóficos, propiciou-nos a tradução Septuaginta (V.T. traduzido por 72 sábios indicados pelo rei Ptolomeu, do hebraico e aramaico para o grego) e desta para quase todas as línguas hodiernas. Trouxe ao mundo um indisfarçável sentimento de superpoderes, longevidade sadia, segurança e paz. Não obstante, uma sensação ilusória. Há insatisfação global, a fome grassa, as guerras e a violência consomem vidas tenras, impera profunda carência de amor, segurança e salvação que não se encontram no misticismo nem nas filosofias, senão no Deus que “… amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Crê no Senhor Jesus e serás salvo!” (João 3:16 e At. A. 16:31).