Deputada Bebel reúne procuradoras para debater políticas de combate à violência contra a mulher
Com a finalidade de debater a formulação de políticas públicas para combater a violência contra a mulher, a procuradora especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a deputada estadual Professora Bebel (PT) promove nesta sexta-feira, 24 de fevereiro, encontro das procuradorias das mulheres das Câmaras Municipais do Estado.
O evento está sendo promovido em conjunto com a vereadora Juliana, da cidade de Americana, e será realizado na Câmara Municipal de Americana, a partir das 14 horas. Todas as Câmaras Municipais do Estado que contam com Procuradorias das Mulheres, como a de Piracicaba, foram convidadas para o evento.
De acordo com a deputada Professora Bebel, no evento, promovido conjuntamente pela Procuradoria Especial da Mulher na Assembleia Legislativa de São Paulo e a Procuradoria Especial da Mulher na Câmara Municipal de Americana, será debatido questões pertinentes ao combate à violência contra a mulher e garantia de direitos das mulheres paulistas.
O encontro terá as participações da deputada federal Juliana Cardoso (PT) e da advogada, representando a OAB-SP, Maira Recchia, que abordarão o tema.
A ideia da promoção deste evento começou a ser articulado no início deste mês, quando a deputada Professora Bebel, utilizando a tribuna popular da Alesp, repudiou mais um caso de feminicídio no Estado, desta vez em Piracicaba, levando a morte Tamires Marques, de 36 anos, assassinada a facadas pelo marido, de quem tinha se separado do companheiro recentemente, após sete anos de relacionamento. O assassinato ocorreu no último dia sete, na frente da filha de apenas seis anos.
Para a deputada Bebel, a situação da violência contra a mulher precisa ser mudada.
“Infelizmente, essa é uma terrível realidade que vem se tornando corriqueira no país. Somente no primeiro semestre de 2022, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio no nosso país”, enfatiza.
Especialistas defendem a promoção do empoderamento econômico, social e político de mulheres e meninas para combater o feminicídio, incluindo apoio a programas de capacitação econômica e meios de subsistência, proteção social e redes de segurança que apoiam mulheres e meninas e acesso à educação segura e equitativa para meninos e meninas.
Justamente diante destes apontamentos, Bebel diz que é necessária uma ação por parte do governo estadual e por isso a ideia da promoção deste evento, visando propor o desenvolvimento de novas medidas, assim como ampliar e melhorar as já implantadas, uma vez que os casos de feminicídio no Estado não param de aumentar.
Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124