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Confucionismo

O Confucionismo baseia-se, primordialmente, na prática de regras morais e éticas como um caminho superior, a fim de encontrar o equilíbrio individual e da sociedade. Embora o confucionismo não seja considerado religião, recebeu acentuada influência do taoísmo, como os cultos aos seus mortos.

Já vimos que os mortos não têm sentimentos, nem participação e se quer relacionam-se com os vivos (Ecles. 9:5-6,10; Sal. 146:4). Respeito, cuidados, amor, devemos a eles enquanto estão vivos.

O confucionismo foi fundado pelo filósofo Confúcio, nascido na província de Shandong, na China (século 5ª.C.). Essa ideologia foi, por mais de dois mil anos e tornou-se oficial do Estado Chinês entre os anos de 202 a.C. e 220 d.C., e exerce influência em toda a China, Japão e Coréia. Nesses países, filosofia e religião são muito próximas, ambas orientam os rituais no comportamento.

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O filósofo não se considera profeta ou orientador espiritual inspirado por qualquer deus, mas orientador do caminho mais elevado para harmonizar o ser humano e toda a sociedade.

O confucionismo recebeu do taoísmo a crença no Tao, caminho e fonte de vida. Todos os indivíduos devem obediência ao Tao (divinizado). A sociedade e o mundo possuem diferenças, como masculino e feminino, trevas e luz, homem e natureza, mundanismo e espiritualidade, branco e preto. Estes opostos são o yin (lado negro, negativo) e o yang, (lado luz, positivo) a humanidade precisa encontrar o equilíbrio entre o Yin e o Yan.

Acolheram também do taoísmo o ensino sobre respeito, piedade, e reverência com os pais e professores, e a obrigação dos cuidados para com seus genitores e demais idosos. Isso faz parte da educação, e é uma conduta costumeira entre Japoneses, Chineses e sul-coreanos. Educação esta que nós, e o mundo ocidental deveríamos copiar.

O confucionismo possui uma diversidade de obras que orientam seus seguidores: os Lun Yu contendo os ensinos de Confúcio; os Mengzi, autoria de Mencius (outro sábio das doutrinas) e os cinco clássicos, o Wu Ching.
A filosofia de vida confucionista ensina:

“Ren” uma determinação pétrea para implantar na sociedade virtudes pessoais, respeito pela hierarquia social, importância da família e conhecimento. As virtudes pessoais são benevolência e humanidade, isto é, bondade, empatia, respeito, compaixão.

“Yi” consta das ações de justiça e retidão moral.

“Li” são os rituais comportamentais ou prática de etiqueta com “finess”, delicadeza.

“Zhi” é a busca pelo conhecimento e sabedoria para tomar decisões que harmonizem os relacionamentos com o próximo. Analisem um vídeo sobre o respeito dos alunos pelos professores, como limpam a sala de aulas ao término do período.

“Xin” é o ensino e prática da integridade, mantendo a toda a prova, o comportamento ilibado, honestidade acima de tudo. O confucionismo pregava o valor da educação e o equilíbrio entre a sabedoria e a coragem para aprimoramento do caráter, que os líderes do governo deviam ser exemplos morais e administrar com justiça e bondade. É comum, um político oriental, tido como corrupto, suicidar-se. Tao é uma espécie de divinização da ideologia, o Yin e o Yian, o caminho ideal a seguir para equilibrar os opostos, harmonizando pessoas e sociedade pelo esforço humano.

Segundo os ensinos bíblicos, não é possível. “Sem mim nada podeis fazer” disse Jesus. (João 15:5) “Tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:13) Decisão, habilidades, conhecimento, traçar alvo moral elevado, tudo isso é louvável, e ajuda, mas sem Deus, todo esforço humano fracassará. S. Paulo disse: Eu sei que em mim, não habita bem algum, não consigo fazer o bem que quero, mas o mal que não quero, eu faço, quem me livrará desta morte. Graças a Deus por Cristo Jesus. (Romanos 7:18-25)

A filosofia confucionista é muito bonita, porém não conseguirá mudar o caráter das pessoas, ainda que aprendam a teoria e pratiquem esporadicamente e em determinadas ocasiões, não haverá constância. Mudar um costume já é difícil, quanto mais será mudar o caráter? Caráter é todo o conjunto de hábitos. É necessário o auxílio divino, muita resiliência e perseverança, por toda a vida, contudo, nunca seremos perfeitos. Carecemos da graça de Deus.

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