Protestos e manifestações contra o Governo do Estado de São Paulo, que impôs medidas mais restritivas na fase emergencial do Plano SP, desde esta segunda-feira (15), estão acontecendo em várias cidades da região.
Comerciantes e voluntários de Capivari também mobilizam uma carreta em protesto às medidas impositivas do governador João Doria. A manifestação acontece nesta quarta-feira (17), às 17h.
A carreata deve partir do portal na entrada da cidade e passar pela avenida Tarsila do Amaral, rua Bento Dias, XV de Novembro, Padre Fabiano, em frente ao Auto Posto São Chiquito, avenida Rodrigues Alves, avenida Pio XII, avenida Piratininga, rotatória do Ginásio de Esportes Ronaldão e terminar na Praça Central de Capivari.
Intitulada de Carreata de Manifestação Livre em Prol de Capivari, o movimento é organizado por um grupo de comerciantes e empresários do município, com apoio da Associação Comercial e Industrial de Capivari (ACIC).
Eles afirmam que a manifestação é apartidária e não faz críticas a nenhum grupo político e tem por objetivo defender a abertura do comércio local durante a pandemia, adotando todas as medidas preventivas, conforme os protocolos sanitários.
“Aos que desejarem participar, levem a bandeira do Brasil, usem máscara, álcool gel e levem de carona apenas familiares.
Vamos nos manter no interior de nossos veículos e somar as nossas forças, não podemos ser culpados, novamente, pelos erros de um país desestruturado.
É possível trabalhar com cuidados e restrições”, declara Diogo Tedeschi (Gelinho), um dos colaboradores da carreata.
Para o presidente da ACIC, Marcos Vinicius Belini, as medidas restritivas penalizam o comércio, que pode vir a reduzir ainda mais o número de vagas de trabalho, chegando a uma queda de 70% no faturamento.
“O comércio está cansado de ser penalizado pelas ações mal planejadas do governo.
Esperamos reunir o pequeno e o grande comerciante e empresário da cidade numa ação de protesto para salvar os empregos e a economia”, afirma Belini.
Até o momento, a Prefeitura de Capivari não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Nos bastidores, há informações de que o governo municipal não deve interferir na livre manifestação, desde que não haja irregularidades.